A tentativa ocorreu no fim da tarde de 14 de novembro, quando o centro popular de compras já estava fechando Eles entraram disfarçados de policiais civis e, portando armas reais e de brinquedo, simularam uma apreensão contra um dos lojistas.

Uma mulher que estava no local, esposa de um policial civil, desconfiou da ação e disse que chamaria seu marido, mas teve o celular tomado por um dos assaltantes. Eles tentaram fugir em um veículo também furtado, mas foram alcançados cerca de 600 metros dali pela Polícia Militar.

No processo, os advogados de defesa tentaram mudar a caracterização do crime de roubo para estelionato, argumentando que a ideia era se passar por policiais para simular a apreensão dos produtos e levá-los embora.
Porém, a magistrada considerou que os fatos de os condenados terem se utilizado de armas e simulacros para praticar a ação, por terem levado o celular da esposa do policial civil e por ter havido agressão de uma das vítimas durante o assalto, caracterizam o ocorrido como roubo. "Ressalte-se que, ainda que houvesse, em um primeiro momento a pretensão de prática de crime de estelionato, esta se esvaiu”, concluiu a juíza.