:Comissío apresenta projeto de dragagem dos portos í  APPA na segunda-feira

O edital de licitaçío para a dragagem do Canal da Galheta, no Porto de Paranaguá, deve sair em 30 dias. A comissío especial, instituí­da no final de junho, já finalizou o projeto de dragagem dos portos paranaenses e, de acordo com Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e presidente do grupo de estudos, todos os pontos discutidos nas reuniões foram aprovados por unanimidade.

“Este consenso absoluto, envolvendo entidades divergentes e com opiniões conflitantes, demonstra um novo tempo que estamos vivendo no sistema. O trabalho tem avançado bem, estamos trabalhando sempre com intuito de preservar a questío ambiental, mas também pensando no custo benefí­cio e compatibilizando interesses míºltiplos, prevalecendo a segurança da navegaçío”, disse.

A íºltima reuniío do grupo acontece na príxima segunda-feira (09). De acordo com Silva, a comissío vai apresentar o projeto de dragagem í  superintendência da Administraçío dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e í  Capitania dos Portos. O projeto foi dividido em três fases, para ser executado até 2010. A fase um, denominada essencial, abrange tudo o que será feito a curto prazo, a fim de cumprir a legislaçío e dar condições de segurança í  navegaçío. O projeto traz definições de traçado e profundidade, permitindo que o Porto inicie o processo de licitaçío no prazo de um mês.

A fase dois foi chamada de projeto básico e prevê dragagens de manutençío para atingir calado e altura necessários aos portos. A terceira fase, de aprofundamento, será realizada a longo prazo. De acordo com Silva, a comissío dará todo o suporte técnico e legal para a realizaçío do processo, além de indicar os estudos necessários para subsidiar a dragagem.

“A fase três também possibilitará a busca de recursos junto ao Orçamento da Uniío. O Plano de Aceleraçío do Crescimento (PAC)) destinou mais de R$ 1 bilhío para dragagem no Brasil. Este é um dinheiro pronto para ser liberado a quem tiver um bom projeto, ambientalmente estruturado. O trabalho que estamos fazendo em Paranaguá nío deixa a desejar para nenhum outro porto do mundo. A qualificaçío do estudo é de primeira linha. Estamos trabalhando dentro da Norma 11 da Marinha, que trata sobre segurança na navegaçío e com a Conama 344, legislaçío do setor que normatiza a questío ambiental”, afirmou Silva.

Comissío – De acordo com Juarez Moraes e Silva, todas as entidades que compõem a comissío têm contribuí­do para a definiçío do projeto. “Todos estío tento a oportunidade de ouvir, aprender e discutir um processo que é de interesse píºblico e que é, mais do que tudo, a soluçío e redençío do Porto de Paranaguá no seu futuro”, disse.

Integram a comissío especial de estudos da dragagem representantes da Appa; da Capitania dos Portos; do Sindicato das Agências Marí­timas do Estado do Paraná (Sindapar); do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); da Paranaguá Pilots; da Associaçío de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (Ademadan), dos armadores e dos Conselhos de Autoridade Portuária de Paranaguá e de Antonina.

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Fonte: AEN
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 07/07/2007 10h27min