:Secretário da Educaçío rebate informaçío sobre a entrega de televisores para escolas

O secretário da Educaçío, Maurí­cio Requiío, rebateu com veemência, durante a reuniío da Escola de Governo desta terça-feira (26), a informaçío de que os aparelhos de TV adquiridos pelo governo do Estado estejam “encalhados” em um depísito, como estampou em manchete, no íºltimo final de semana, um jornal da Capital. “Trata-se de manchete absurda, uma falsa notí­cia inventada com a intençío íºnica, mais uma vez, de tentar denegrir a Educaçío Píºblica do Paraná”, afirmou.

“Os equipamentos começaram a ser entregues neste mês, em pequenas cargas, como comprovam as notas fiscais de entrega”, explicou Maurí­cio, que questionou: “Como alguém pode considerar ‘encalhe’ a entrega de lotes de um produto que ainda nío se efetivou por completo? Sí mesmo um jornal ressentido, mal intencionado”. Os recibos de entrega mostram que a primeira remessa chegou na Secretaria da Educaçío no dia 4 de junho e a mais recente, nesta segunda-feira (25). Sío parte dos 22 mil aparelhos de TV de 29 polegadas e tela plana, fabricados pela empresa CCE, com caracterí­sticas especí­ficas, como entrada USB, para conexío de “pen drive” e de cartío de memíria, que serío instaladas nas 22 mil salas de aula da rede píºblica de ensino. O equipamento permite a transmissío de arquivos copiados de TV aberta e a cabo, DVD, computador e internet.

O governador Roberto Requiío destacou a importância dos equipamentos para a melhoria da qualidade do ensino no Paraná. “Esses aparelhos vêm somar ao planejamento para a educaçío em nosso Estado, que prioriza o conteíºdo através do programa de formaçío continuada dos professores, do portal Dia-a-Dia da Educaçío, e faz da tecnologia uma ferramenta a mais para uso em sala de aula”, afirmou.

Reconhecimento – O esforço que o governo do Estado vem empreendendo para melhorar o ensino píºblico começa a ser reconhecido, de acordo com o secretário Maurí­cio Requiío. Ele citou o certificado de bom desenvolvimento educacional, por reduzir os percentuais de analfabetismo e pela manutençío das crianças nas escolas, recebido pelo governador Roberto Requiío, das míos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, em Brasí­lia.

“A semana passada foi repleta de boas notí­cias para a educaçío do Paraná, infelizmente nío divulgadas pela mí­dia”, ressaltou o secretário. Além do prêmio entregue ao governador, o Ministério da Educaçío divulgou recentemente os resultados do índice de Desenvolvimento da Educaçío Básica (Ideb), que combina o resultado da Prova Brasil com o rendimento escolar, numa fírmula matemática que radiografou a educaçío píºblica no Paí­s. Da primeira í  quarta série, o Paraná ficou em terceiro lugar, abaixo apenas de Sío Paulo e Distrito Federal, aparecendo, pela primeira vez em sua histíria, í  frente dos demais Estados do Sul.

Maurí­cio acrescentou que, neste caso, o Estado de Sío Paulo nío tem taxa de reprovaçío, porque utiliza o critério de avanço automático nas escolas píºblicas, enquanto o Distrito Federal é, na verdade, uma cidade, sem a dimensío e a complexidade de um Estado. Da quinta í  oitava série, o Paraná manteve o terceiro melhor desempenho no Ideb, atrás de Sío Paulo e Santa Catarina.

O secretário citou diversas conquistas para a educaçío no Paraná na semana que passou: “Concluí­mos a conexío de 900 laboratírios de informática í  rede de fibra ítica da Copel e, nos príximos dois meses, concluiremos essa fase de implantaçío de infra-estrutura da rede de ensino. Também foram contratados 2.200 servidores da educaçío, que passam a ser integrados ao regime estatutário. Fizemos uma reuniío em Curitiba com cerca de 300 prefeitos, para firmar o pacto de superaçío do analfabetismo no Estado”, ressaltou.

“Nenhum desses avanços ou conquista da Educaçío Píºblica do Paraná foi noticiado pela imprensa que enxerga ‘encalhe’ numa compra de televisores que sequer foi inteiramente entregue”, enfatizou o secretário.

Maurí­cio esclareceu ainda, durante a reuniío da Escola de Governo, os equí­vocos do Ministério da Educaçío nos dados que apontaram uma escola do municí­pio de Ramilândia como a pior escola do Brasil - o erro no preenchimento de planilhas já foi corrigido. Ele lembrou que as quatro escolas paranaenses que aparecem na lista das dez piores escolas brasileiras têm indicadores acima da média do Paí­s na Prova Brasil, e foram prejudicadas porque houve erro de anotaçío das taxas de reprovaçío escolar. Segundo as príprias escolas, o Ideb inverteu os níºmeros, apontado como reprovados os alunos em realidade aprovados.

“O que precisamos ressaltar é que estío no Paraná 17 das 166 escolas brasileiras, num universo de mais de 25 mil, que já alcançaram a nota 6 na avaliaçío do Ideb, proposta como meta a se alcançar até o ano de 2022, pelo príprio Ministério da Educaçío”, finalizou o secretário.

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Fonte: AEN
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 27/06/2007 13h35min