:Geração de 2014 se diz pronta para a 'Nova Seleção'

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Geração de 2014 se diz pronta para a

Jovens talentos já contavam com oportunidades antes mesmo da anunciada renovação

As declarações do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, de que chegou a hora de uma completa renovação na Seleção já eram esperadas pela geração que promete brilhar no Mundial de 2014. O time envelhecido que fracassou na África do Sul dará lugar ao talento das jovens promessas brasileiras. Ciente do que estava por vir, a garotada já se dizia pronta para assumir a responsabilidade até mesmo antes desta Copa.

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– Acredito que para 2014 vai ser diferente, pelo menos para mim. Acho que vou ter mais chances. Já passei pelas Seleções de base. Sei que vou receber minhas chances e estou pronto para isso – afirmou ao LANCENET! o lateral Rafael da Silva, do Manchester United (ING), na véspera do início do Mundial.

O garoto de 19 anos é um dos que se encaixam no perfil proposto por Teixeira para a nova Seleção. O dirigente aposta em uma base formada por jogadores que ainda possam disputar competições de base, como o Mundial Sub-20 de 2011 e a Olimpíada de 2012.

Além disso, haverá a mescla com jogadores de maior experiência. Estes, no entanto, não serão, necessariamente, os veteranos que estiveram na África. Destaque do Internacional, já negociado com o Tottenham (ING) e com passagem até mesmo pela Seleção principal, o volante Sandro pode ser uma das referências.

– (Paulo Henrique) Ganso, Giuliano, Walter, Neymar, (Rafael) Tolói... São muitos jogadores que estão bem hoje e podem estar lá. Mas o futebol é muito engraçado. Podemos estar nessa Copa, mas podem aparecer vários jogadores nesses quatro anos. É preciso ralar muito até lá, manter um nível muito alto até 2014 – disse o jogador de 21 anos, já alertando as atuais promessas brasileiras para o surgimento de outras até o próximo Mundial.

Importância da base
Assim como o irmão gêmeo Rafael da Silva, o lateral-esquerdo Fábio também atua pelo Manchester. Revelados pelo Fluminense, ambos chegaram ao clube inglês aos 17 anos, sem nunca terem disputado uma partida como profissionais. Para eles, a vivência internacional é uma vantagem.

– Essa experiência ajuda muito. Estamos desde cedo com uma grande responsabilidade. E, depois dessa Copa, vamos aprender muito com a experiência de quem esteve lá. Vamos conversar com todos – disse Fábio.

No entanto, a experiência nos clubes pode não ser o bastante. Campeão mundial sub-17 e sub-20 com o Brasil em 2003, o técnico Marcos Paquetá vê enorme importância nas Seleções de base, até mesmo para os garotos mais rodados.

– Uma coisa é jogar pelo clube, outra é jogar pela Seleção. Um exemplo típico é o Messi, que não consegue repetir na seleção argentina o mesmo desempenho do Barcelona. Essa experiência é importante. Espero que isso não aconteça com nossos jogadores – analisou o treinador.

Ao menos talento é o que não deve faltar na nova Seleção. Testemunha ocular do famoso Maracanazzo – derrota brasileira para o Uruguai na final do Mundial de 1950, no Maracanã –, o jornalista Luiz Mendes acredita no sucesso da geração 2014:

– Não tenho dúvidas. Alguns clubes brasileiros têm trabalhos na base muito bons. Todo ano surgem novos jogadores, alguns deles fora de série, como o menino Neymar, do Santos. Eles serão, sem dúvida alguma, grandes estrelas na próxima Copa.

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Fonte: Lancenet!
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 06/07/2010 16h46min

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