:Aos gritos de 'olé', São Caetano goleia o Palmeiras

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Aos gritos de 'olé', São Caetano goleia o Palmeiras no Palestra Itália

Time do ABC paulista passeia na casa adversária na noite desta quarta-feira e ouve pequena torcida debochar do Alviverde

Gritos de "olé", mas em tom de deboche. Gritos por novos jogadores, em tom de cobrança. Esses foram os sons que ecoaram no Palestra Itália na noite desta quarta-feira. Todos contra o Palmeiras, dono da casa, que foi dominado pelo São Caetano e acabou sendo goleado por 4 a 1 na nona rodada do Campeonato Paulista. A torcida não poupou o vice-presidente Gilberto Cipullo e pediu a sua saída. E a 'turma do amendoim' não foi tolerante com Muricy Ramalho, chamado de burro ao final do jogo.

Alheio aos resmungos, Antônio Carlos, zagueiro bicampeão brasileiro pelo Alviverde nos anos 90, comemorou bastante o placar elástico a favor da sua equipe. Afinal, embora em menor escala que seu rival, ele também era pressionado para recuperar a derrota para o Rio Branco na rodada anterior. E, com 14 pontos, o time pulou da nona para a sétima posição. No domingo, vai fortalecido para o confronto com o Mogi Mirim, em casa.

Já Muricy, campeão estadual com o São Caetano em 2004, viu seu time descer um posto e permanecer com 13 pontos, na oitava posição. E vê o início da trinca de partidas em casa começar mal. Na próxima rodada, o Alviverde tem o clássico com o São Paulo, e, na próxima quinta-feira, faz a segunda partida contra o Flamengo-PI, pela Copa do Brasil.

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Azulão passeia no Palestra Itália

O silêncio do goleiro Marcos na saída para o intervalo foi o reflexo do que aconteceu em campo no primeiro tempo. Apagado, o time de Muricy deixou o gramado mudo e com três gols nas costas.

Com o campo encharcado, os jogadores de Palmeiras e São Caetano tiveram dificuldades para fazer a bola rolar. No entanto, nos momentos em que as poças de água não atrapalhavam, o Azulão se mostrava melhor e mais eficiente. 

Luciano Mandi e Éverton Ribeiro, armadores das jogadas do time do ABC paulista, apareciam muito mais que a badalada dupla Cleiton Xavier e Diego Souza. A marcação da equipe de Antônio Carlos também se mostrava mais eficiente, obrigando o Palmeiras a fazer muitas vezes ligação direta, sem que a bola passasse da defesa para o ataque pelo meio-campo.

E essa superioridade do Azulão se refletiu em três gols. O primeiro dele, aos 27 minutos, saiu de um passe preciso de Éwerton Ribeiro para Eduardo, nome do primeiro tempo. O camisa 9, aproveitando a falha na cobertura de Danilo, venceu Marcos pela primeira vez com um toque por cobertura.

Oito minutos depois, o São Caetano ampliou sem grandes dificuldades. Novamente Éwerton Ribeiro tocou para Eduardo fazer o 2 a 0 com um chute da entrada da área, à esquerda de Marcos. Foi o que precisava para a chamada turma do amendoim, torcedores que ficam nas cadeiras atrás do banco de Muricy Ramalho, começasse a reclamar.

Aos 42 minutos, Luciano Mandi levantou a bola que faria o estádio inteiro chiar. A cabeçada certeira de Marcelo Batatais no 3 a 0 sobre o Palmeiras foi o que faltava para as arquibancadas começarem a protestar contra jogadores e diretoria. "Time sem vergonha” e “queremos jogadores” foram os gritos.

A irritação da torcida acontecia também pelas falhas nas finalizações. Nas poucas oportunidades que teve, Robert encontrou o goleiro Luiz pela frente para barrá-lo ou uma poça de água para atrapalhá-lo.

Azulão impiedoso

Para tentar resolver seu problema na frente, Muricy tirou Robert e Figueroa e colocou Lenny e Deyvid Sacconi. Marcos, capitão da equipe, reuniu os jogadores antes da partida reiniciar. Mas o Alviverde continuou desligado. E o São Caetano impiedoso.

Aos quatro minutos, Luciano Mandi tirou onda e fez um golaço. O camisa 11 driblou Danilo e Edinho antes de arrematar contra a meta de Marcos, que sequer conseguiu reagir. Os poucos torcedores alviverdes que estiveram no Palestra Itália também reagiram com deboche com o próprio time. A cada toque na bola do Azulão, um grito de "olé".

O desespero parecia tomar conta do Palmeiras. Exemplo disso foi a saída desenfreada de Marcos do gol, quando Edinho protegia a bola da chegada de Luciano Mandi, aos dez.

Na frente, a ansiedade também dominava. Diego Souza e Lenny tentavam a todo custo descontar o resultado elástico do visitante. E conseguiram aos 19 minutos, quando Sacconi conseguiu encaixar um bom passe para Diego, que se esticou e fez o 4 a 1.

No restante do tempo, o Palmeiras se dedicou a tentar diminuir o placar e a pressão das arquibancadas. A torcida, que cantou até o segundo gol do Azulão, ficou muda. O silêncio só era quebrado pelas vaias. Mas os 4 a 1 persistiram.



Ficha técnica: 

PALMEIRAS 1x4 SÃO CAETANO
Marcos; Figueroa (Deyvid Sacconi), Danilo, Léo e Wendel; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Cleiton Xavier; Diego Souza e Robert (Lenny). Luiz; Artur, Marcelo Batatais, Anderson Marques e Bruno; Moradei, Jairo (Romário), Éverton Ribeiro (Adriano) e Luciano Mandi; Eduardo e Wanderley.
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Antônio Carlos.
Gols: Eduardo, aos 27, e aos 35, e Marcelo Batatais, aos 42 minutos do primeiro tempo. Luciano Mandi, aos 4 minutos, e Diego Souza, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jairo (SC). Pierre (P)
Estádio: Palestra Itália. Data: 17/02/2010. Público: 3.324 pagantes. Renda: R$98.470,00. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira. Auxiliares: João Edilson de Andrade e Luciano Alves de Lima.

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Fonte: Globo Esporte
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 18/02/2010 16h27min

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