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M?dico procopense ? bicampe?o paral?mpico

Médico procopense é bicampeão paralímpico

Lucas Ribeiro (centro) comemora conquista da medalha de ouro na Paralimpíada do Rio | Marcio Rodrigues/MPIX/CPB


Cornélio Procópio - Quando o assunto é esporte paralímpico, a hegemonia do futebol de 5 é brasileira. Exclusivo para deficientes visuais, a modalidade entrou no calendário da competição em Atenas 2004 e, desde então, em três edições, só o Brasil foi medalhista de ouro. Além disso, o País é referência na modalidade, conquistando todos os títulos internacionais desde 2007. Dessa equipe vencedora faz parte um profissional de Cornélio Procópio. O ortopedista e traumatologista procopense Lucas Leite Ribeiro, radicado em São Paulo, é médico da seleção há mais de cinco anos.
Ribeiro é um dos chefes de Ortopedia do Hospital São Luís, na capital paulista. Foi lá que conheceu o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e o subchefe de Missão da CPB, Jonas Freire. "Na época, estavam sem médico na seleção brasileira de futebol de cegos e me ofereceram o cargo. Começou o casamento. Escutei ‘se experimentar o esporte adaptado ficará viciado’ e acertaram em cheio", conta, em entrevista à FOLHA.
No Rio, com a seleção de 5 foi bicampeão olímpico. A primeira conquista foi em Londres há quatro anos. Foi campeão ainda em dois grandes eventos mundiais, o Parapan-Americano em Guadalajara (México) e em Toronto (Canadá). Além do trabalho na equipe, ele tem outras atividades. "Acompanho no meu consultório vários atletas profissionais ou não com diversas deficiências e ainda todos os atletas da Associação de Pais, Amigos de Deficientes Visuais de São Bernardo do Campo (SP), que praticam diversas modalidades", relata.
Para o médico, cada campeonato foi marcante, como a de Guadalajara, quando tinha apenas quatro meses de seleção. "Ver o Brasil ganhar e passar aqueles dias com toda delegação foi realmente muito emocionante." Porém, o destaque fica por conta da Paralimpíada do Rio. "Nós do futebol de 5 estávamos há nove anos sem perder campeonatos. Jogar em casa, com a arena lotada, mídia, pressão...", lembra. "Ganhamos a medalha e subir ao pódio e ouvir o hino nacional é sempre emocionante. Mas hoje, já mais rodado no meio adaptado (paralímpico), garanto que ganho muito mais que ofereço."

"Hoje, já mais rodado no meio adaptado (paralímpico), garanto que ganho muito mais que ofereço", avalia Lucas Ribeiro | Divulgação


RESPEITO
Ribeiro avaliou que as vitórias da seleção de 5 e de todos os outros esportes paralímpicos abrem o caminho, por meio da mídia, para as pessoas olharem, conhecerem, admirarem e respeitarem mais as pessoas com deficiência. "Igualdade, nem mais nem menos, só tem que conviver com normalidade. Cresci e evolui como médico, pai, esposo, filho e tio", afirma, ressaltando que 10% da população têm alguma deficiência. "Então estamos falando em nome de 20 milhões de deficientes para os outros 180 milhões de brasileiros. Inclusive para os familiares que, às vezes por preconceito, vergonha ou desconhecimento, escondem os deficientes em casa. E quanto mais falamos com normalidade sobre o tema mais as pessoas abrem suas casas e seus corações."
Na opinião do especialista, o movimento Paralímpico é muito maior que as competições, que são importantes. Porém, destaca também a parte social, a inclusão, a melhoria da assistência médica aos deficientes, entre outros aspectos. "Participo de um grupo de pesquisa em melhoria de desempenho físico de deficientes atletas e não atletas. Recuperação, dentro do possível, de paraplégicos. E nesta área ganhei grandes amigos, técnicos, médicos fisioterapeutas, administradores atletas e muita gente envolvida no meio."
Ele conta que desde os tempos de faculdade de Medicina, cursado em Marília (SP), trabalha com o atendimento voluntário a pessoas com as mais variadas deficiências. Na Escola Paulista de Medicina, trabalhou dois anos no ambulatório de Esportes Adaptados, o que contribuiu muito para sua formação nesta área. Ribeiro é também especialista em nutrição esportiva.
Ribeiro é casado com Samantha Kelmann e pai de Antonio Kelmann Leite Ribeiro. O pai, Floriano Leite Ribeiro é presidente do Sindicato Rural de Cornélio Procópio e seus irmãos Felipe, Ricardo e Cristiano administram os negócios da família na cidade. A mãe, Amália Negrão Leite Ribeiro reside em São Paulo. "Tenho uma sobrinha especial, filha do meu irmão Ricardo, Camila que é outro anjo que ilumina o mundo."

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Fonte: Folha de Londrina
Por: Reda??o
Data: 21/02/2020 13h20min

Hospital do Câncer de Londrina


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