:Infectologistas afirmam que uma parte da população gaúcha pode tomar antibiótico; veja os 5 grupos que estão incluídos

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Infectologistas afirmam que uma parte da população gaúcha pode tomar antibiótico; veja os 5 grupos que estão incluídos

Chuvas no RS: pessoas tentam atravessar ruas alagadas no bairro Navegantes, em Porto Alegre — Foto: Carlos Fabal / AFP

Alerta surgiu frente à profusão de gaúchos recorrendo a receitas médicas pelas redes para evitar doenças de modo profilático

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou nesta terça-feira (7) alerta sobre quais são os casos de alto risco para os quais é indicado o tratamento preventivo com antibióticos para combater a leptospirose, mediante o cenário de fortes chuvas que ocasionam enchentes no Rio Grande do Sul.

Segundo a nota, são estes os perfis para os quais esta medida profilática é indicada:

  1. Equipes de socorristas de resgate;
  2. Voluntários com exposição prolongada à água da enchente;
  3. Pessoas que passaram por submersão (cabeça embaixo d’água e quase afogamento);
  4. Pessoas que tiveram ingestão de água potencialmente contaminada;
  5. Pessoas que apresentam lesões ou lacerações, como pequenos cortes, pelo corpo e se expuseram à enchente.

Ainda, o documento aponta que nas áreas inundadas existem também outros riscos de infecção, por isso, devem ser utilizados botas e luvas de borracha, assim calças para proteção, onde normalmente há contato com água suja ou lama.

De acordo com Alessandro Pasqualotto, presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia e consultor da SBI, em entrevista ao GLOBO, nos últimos dia aumentou a procura de receitas prescrevendo os fármacos nas redes sociais por gaúchos e aliado a isso, médicos também estavam oferecendo prescrições.

— Dessa forma, a Sociedade achou por bem se posicionar tecnicamente sobre isso. Após revisão das evidências, o grupo concordou que esse método deve ser utilizado em casos de alto risco. Não é para todas as pessoas e qualquer contato com água — esclarece o infectologista.

O antibiótico não evita por completo, mas consegue diminuir as chances. Sua função preventiva pode ser necessária não apenas no cenário atual, mas também quando as águas abaixarem, como aponta Pasqualotto.

— Quando a água abaixar, as pessoas que conseguiram fugir da enchente vão precisar limpar suas casas e terão um maior risco de se infectar com a água contaminada — observa.

Mediante este contexto, o Ministério da Saúde declarou em nota que a profilaxia com antibióticos deve ser receitada para pessoas com febre e dores musculares que tiveram contato com água ou lama da inundação no período de até 30 dias anteriores ao início dos sintomas. Além disso, nos casos de atuação em resgate ela também pode ser considerada.

Como ocorre a contaminação por leptospirose?

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida através do contato direto ou indireto com a urina de rato infectado pela bactéria Leptospira. A manifestação de sinais e sintomas pode variar de 1 a 30 dias, mas normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

O risco de morte para a condição é de 40% nos casos mais graves. De acordo com a pasta, as inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.

Os sintomas da fase inicial do desenvolvimento da doença são:

Os principais da fase precoce são:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular, principalmente nas panturrilhas;
  • Falta de apetite;
  • Náuseas/vômitos.

Já os casos mais graves, que acometem cerca de 15% das pessoas com a doença, podem apresentar a síndrome de Weil, caracterizada pela tonalidade alaranjada muito intensa na pele, insuficiência renal e hemorragia (sendo a pulmonar a mais comum).

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Fonte: O Globo
Por: Redação
Data: 08/05/2024 16h11min

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