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Corpo de paranaense morta a facadas pelo marido é enterrado na França

Franciele Alves da Silva foi morta em setembro de 2020 na frente dos filhos. Homem se entregou à polícia e está preso desde então.

Pai, irmão e amigos acompanharam sepultamento do corpo de paranaense que foi morta na França — Foto: Reprodução/RPC

O corpo da paranaense Franciele Alves da Silva, morta pelo marido na França, foi enterrado na segunda-feira (15) em um cemitério francês. A justiça francesa negou o translado do corpo para o Brasil. A família tinha a intenção de realizar o enterro em Maringá, no norte do Paraná.

Franciele Alves da Silva tinha 29 anos. Ela foi morta no dia 25 de setembro de 2020. A jovem foi esfaqueada pelo marido, o brasileiro Rodrigo Martin, na frente dos filhos, que têm 2 e 4 anos. O rapaz se entregou à polícia no dia seguinte e confessou o crime. Ele continua preso.

A cerimônia de sepultamento foi rápida, mas cheia de emoção. Um cortejo levou o corpo de Franciele até o cemitério de Champgny, cidade que fica na região de Paris, onde a jovem morava com a família.

O pai e o irmão de Franciele acompanharam o sepultamento. No final um grupo de mulheres encheu de flores o túmulo da brasileira.

O pedido de translado do corpo para o Brasil foi negado porque o caso ainda não foi julgado. Conforme a família da brasileira, o julgamento está previsto para acontecer em 2023.

"Se precisar de uma autópsia o corpo estará na França. Se fosse enterrado no Brasil ficaria mais complicado fazer o exame", explicou o irmão de Franciele, Thiago Felipe da Silva.

Franciele foi encontrada morta com várias facadas no corpo na França — Foto: Reprodução/RPC

Franciele foi encontrada morta com várias facadas no corpo na França — Foto: Reprodução/RPC

Desde que a mãe foi assassinada os dois meninos estão vivendo com uma família acolhedora.

O pai e o irmão de Franciele, que estão em Paris, conseguiram permissão para visitar os meninos. O irmão conta que os sobrinhos estão bem, apesar de terem presenciado a morte da mãe.

"Foi maravilhoso o reencontro. Eles estão sendo bem cuidados pela família acolhedora e também atendidos pela Justiça Francesa. Os meus sobrinhos ficarão com a família acolhedora até o julgamento sobre a guarda. A nossa esperança é levá-los para o Brasil", disse o irmão da paranaense.

A família contou que está marcada para 30 de junho a primeira audiência para discutir a guarda dos filhos da brasileira. As sessões serão realizadas em Paris.

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 17/02/2021 12h08min

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