:Depois de bater 2 milhões de furtos e roubos por ano, Brasil começa a reduzir índices

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Depois de bater 2 milhões de furtos e roubos por ano, Brasil começa a reduzir índices

Apreensão de fuzis em operação policial no Complexo da Maré no Rio de Janeiro.|Foto: Agência Brasil

O Brasil está de mãos ao alto. Anualmente, os casos de roubos e furtos registrados no país batem na casa dos milhões — e alguns deles se agravam, culminando com a morte da vítima, convertendo-se também em episódios de latrocínio. Para piorar, não se tem certeza nem mesmo da dimensão real do problema, porque, em casos de furtos de bens considerados de pequeno valor, as vítimas frequentemente acabam abrindo mão de dar queixa à polícia, entendendo que a perda material não compensa a dor de cabeça de um boletim de ocorrência.

Certo é que, contabilizando apenas os casos denunciados, o Brasil terminou 2017, ano dos dados sistematizados mais recentes pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com mais de 1,96 milhão de roubos e furtos, que incluem os crimes cometidos contra estabelecimentos comerciais, residências, pedestres, instituições financeiras ou roubos de carga e veículos. O problema não é novo: quatro anos antes, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) colocava o Brasil no 3º lugar da América Latina em casos de assaltos. Como os casos não são reportados em sua totalidade, os números reais têm tudo para ser ainda maiores.

Luz no fim do túnel ? 

Apesar do aumento registrado ao longo das últimas décadas, os casos de roubos - e, consequentemente, de latrocínios, cujo número costuma acompanhá-los proporcionalmente - têm registrado uma diminuição nos últimos dois anos. Segundo o Monitor da Violência mantido pelo G1 com base nos dados das Secretarias de Segurança Pública dos estados, os casos de latrocínio caíram quase 22% entre 2017 e 2018, batendo nos 1.922 registros ao fim do ano passado.

No primeiro semestre deste ano, a tendência parece estar se mantendo: a plataforma contabiliza 678 registros de latrocínio no país até o final de maio, uma redução de 24,5% em relação ao mesmo período de 2018. Ainda é cedo para afirmar que a tendência de queda se sustentará no longo prazo, mas uma atenção maior ao problema vem sendo assinalada como a razão da melhora nos índices nos estados que puxam a dianteira - caso, por exemplo, do Rio Grande do Sul, que aponta para a implementação de programas de policiamento ostensivo e a disponibilização de mais recursos para investigações e horas extras dos policiais.

"No Rio de Janeiro, onde os latrocínios caíram 34% no primeiro semestre, em comparação com o ano passado, o governador Wilson Witzel atribuiu a queda ao endurecimento no tratamento conferido aos criminosos. “O recado está dado: não enfrente a polícia”, afirmou o governante."

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Fonte: Gazeta do Povo
Por: Redação
Data: 08/10/2019 11h51min

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