:Beto Richa chama primo que está no exterior e deputado Romanelli como testemunhas de defesa

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Beto Richa chama primo que está no exterior e deputado Romanelli como testemunhas de defesa

O "primo" está no Líbano após ter sido solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, no âmbito da Operação Rádio Patrulha. Desde então, Abi alega estar doente.

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) chamou como testemunhas de defesa, em ação penal da Operação Lava Jato, seu primo Luiz Abi Antoun, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), o ex-procurador-jurídico do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) Edson Luiz Amaral e mais cinco pessoas. O tucano é réu por corrupção passiva e associação criminosa na concessão de rodovias federais que fazem parte do Anel da Integração, no Paraná. Outros nove investigados também respondem à ação.

Entre os convocados para testemunhar por Richa, Abi Antoun deixou o Brasil em setembro de 2018, e está no Líbano após ter sido solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da Operação Rádio Patrulha, do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Desde então, Abi alega estar doente. 

Ele viajou com autorização da Justiça, mas deveria ter retornado ao país no começo de outubro para participar desta audiência. Os advogados dele apresentaram atestados médicos em árabe e inglês, além de versões traduzidas para o português. Os documentos apontam que Luiz Abi Antoun tem inflamação e alergia no peito, falta de ar, febre, insuficiência cardíaca e pressão alta.

O primo de Beto Richa foi alvo de um mandado de prisão temporária na fase 58 da Lava Jato. Os investigadores afirmam que não houve notícias de seu retorno ao Brasil.

Beto Richa foi preso em janeiro por ordem do juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O ex-governador foi solto por determinação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.

No final de janeiro, a Lava Jato apresentou duas denúncias contra suposto esquema que teria desviado R$ 8,4 bilhões por meio de supressões de obras rodoviárias e aumento de tarifas em concessões do Anel de Integração. Uma acusação contra o núcleo político e outra contra o núcleo econômico.

Os procuradores afirmam que as propinas que teriam sido pagas em troca dos benefícios às concessionárias chegaram a pelo menos R$ 35 milhões.

Na acusação contra os agentes públicos, foram denunciados Beto Richa e seu irmão, Jose Richa Filho (Pepe Richa) – ex-secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná -, e mais oito investigados, pelos crimes de pertencimento à organização criminosa e corrupção passiva.

Segundo a força-tarefa, Beto e Pepe "comandaram o esquema de propinas das rodovias federais no Paraná".

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Fonte: Bem Paraná
Por: Redação
Data: 06/03/2019 16h53min

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