:Liberdade Justiça solta suspeito de latrocínio de empresário londrinense

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Liberdade Justiça solta suspeito de latrocínio de empresário londrinense

"Não representa perigo à ordem pública. Não há indícios de que, caso solto, ameaçaria solto. Não há razão para deduzir que venha a fugir". Foi dessa forma que o juiz da 4ª Vara Criminal, Luiz Valério dos Santos, escreveu as últimas linhas da decisão que soltou o auxiliar de serviços gerais Mateus Farias Alves da Silva, 24 anos, investigado pela Polícia Civil por possível envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário Rafael Francisco Martins, 48, na zona sul de Londrina. O crime aconteceu no dia 19 de setembro quando a vítima saía de carro do condomínio onde morava com a família. Três pessoas, sendo dois jovens e um adolescente, que ainda não foi encontrado, teriam participado do assassinato.


Mateus foi preso na manhã seguinte em sua casa, no conjunto Olímpico, zona oeste, junto com Martiliano Bispo Pereira, 19. Na 10ª Subdivisão Policial, negou qualquer ligação com a morte de Martins. Esta, porém, não foi a conclusão da polícia. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, mas o promotor Thadeu Augimeri Goés de Lima apenas denunciou pelo latrocínio Pereira e Lucas Oliveira de Souza, 18, detido por investigadores tentando fugir em um ônibus na rodoviária de Apucarana.

A denúncia foi aceita no final da tarde desta terça-feira pela Justiça. Mateus Silva vai responder por favorecimento pessoal. O rapaz é acusado de ter ajudado a esconder o carro usado pelos criminosos, um Palio prata, durante a fuga. O delito, conforme o Código Penal, prevê pena de pouco mais de seis meses. Situações assim permitem que um acordo, oficialmente chamado de transação penal, seja firmado entre o MP e o réu para negociação da pena.

Como tudo aconteceu

Rafael Martins estava no veículo com a esposa quando foi abordado por Martiliano, Lucas e o adolescente. Para a polícia, ele foi morto com um tiro na cabeça quando tirou o cinto de segurança. O menor teria se assustado e disparado. Apesar do acionamento rápido do socorro, o empresário morreu no local. A mulher dele sobreviveu e foi decisiva para que os investigadores localizassem os suspeitos, que confessaram o envolvimento.

Os dois terão 10 dias para responder as acusações.

Rafael Machado - Grupo Folha

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Fonte: Saulo Ohara/Grupo Folha
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Data: 10/10/2018 10h40min

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