:Caminhoneiros bloqueiam 6 rodovias do Paraná de forma parcial

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Caminhoneiros bloqueiam 6 rodovias do Paraná de forma parcial

O protesto é contra os contantes aumentos do diesel

A determinação de multa de R$ 100 mil por hora feita pela Justiça Federal está evitando no início da manhã desta segunda-feira (21), bloqueios totais de rodovias, pelo menos as que cruzam o Paraná. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há pontos de bloqueios no estado, mas todos de forma parcial. Uma das pistas da Rodovia Régis Bittencourt foi bloqueada pelos manifestantes na altura do quilômetro 67, no sentido a São Paulo, em Quatro Barras.

Na BR-277, em Paranaguá, há também bloqueio parcial no quilômetro 5 da rodovia, com tráfego em meia pista nos dois sentidos.

Manifestações de caminhoneiros em rodovias federais no Paraná – Bloqueios parciais – (Atualizado às 9h15):

1) BR-116, km 67, Quatro Barras, em andamento;

2) BR-277, km 6, Paranaguá, em andamento;

3) BR-376, km 502, Ponta Grossa, em andamento;

4) BR-376, km 257, Califórnia, em andamento;

5) BR-153, km 43, Santo Antônio da Platina, em andamento;

6) BR-153, km 112, Ibaiti, em andamento.

Fonte: PRF

Na manhã desta segunda-feira, são registrados atos em ao menos sete Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. Ao longo do dia são esperados mais bloqueios em várias regiões. O bloqueio parcial vale apenas para caminhões.

Ontem (20), a Justiça Federal proibiu que o protesto de caminhoneiros marcado para a manhã de segunda-feira interditasse rodovias do Paraná. A decisão é do juiz Marcos Josegrei da Silva e foi tomada em resposta a uma ação de interdito proibitório movida pela Advocacia Geral da União (AGU), acionada pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Entidades representativas de caminhoneiros agendaram para a manhã de hoje uma série de manifestações contra os sucessivos reajustes dos preços dos combustíveis. Os protestos começaram às 6 horas da manhã e duração prevista de até 72 horas.

“É imprescindível que seja concedida a medida liminar neste interdito proibitório para que os réus se abstenham de desencadear qualquer movimento […] que não seja pacífico e que importe a prática de atos ilícitos, dentre os quais a obstrução completa da faixa de rolamento”, diz trecho da decisão judicial.

Em seu despacho, o juiz admite a eventual possibilidade de manifestações em meia pista nos trechos de pista dupla, desde que não haja bloqueio total das rodovias federais. “Os manifestantes não poderão obstruir integralmente o tráfego em ambos os sentidos.”

São réus no processo a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Paraná (Sindicam) e o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de São José dos Pinhais (PR), entre outros.

Em todo o país

A categoria já havia prometido a paralisação na semana passada se não fossem atendidas uma série de reivindicações apresentadas ao governo federal. Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. Segundo eles, a carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

Em São Paulo, na zona leste da capital, a Avenida Jacu-Pêssego, no sentido Ayrton Senna, próximo à Rua Jaime Ribeiro Wrigth, estava com duas faixas interditadas por volta das 8h, de acordo com informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Na Marginal Pinheiros, zona sul, no sentido Castelo Branco, pouco depois da Ponte Octavio Frias de Oliveira (Estaiada), a manifestação ocupava quatro faixas no mesmo horário.

Em razão dos reajustes diários no diesel, os caminhoneiros autônomos dizem estar trabalhando no limite. Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto. O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobras, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo.

A reivindicação dos caminhoneiros é apoiada pelos donos de postos de combustíveis, que dizem estar perdendo margens com os aumentos de preços. Segundo o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, o setor vai sugerir ao governo a redução dos impostos sobre os combustíveis e também que a Petrobras faça o reajuste em intervalos maiores.

Por Denise Mello e Djalma Malaquias* em 21 de Maio, 2018 as 07h42.

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Fonte: Banda B
Por: Redação
Data: 21/05/2018 13h33min

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