:Más condições de conservação da estrada de ferro revela perigo no centro da cidade, por Ataide Cuqui

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Más condições de conservação da estrada de ferro revela perigo no centro da cidade, por Ataide Cuqui

Manutenção inadequada expõe situação de risco e transforma a malha em chamariz para usuários de drogas

Ataíde Cuqui

Dormentes apodrecidos ou queimados; mato às margens da via; ocupação desordenada; vagões abandonados e ponto de encontro de viciados. Essa é a situação atual do trecho de 8 quilômetros da malha ferroviária administrada pela América Latina Logística (ALL) que corta a zona urbana de Cornélio Procópio de ponta a ponta. Para quem está na área central, não precisa andar mais que 50 ou 100 metros para constatar o capim avançando sobre os trilhos e vagões abandonados à mercê do mosquito da dengue e de outros vetores nocivos à saúde.

Basta descer as escadarias da Marechal Deodoro para avistar dois “vasos gigantes”. Abandonados bem ao fundo do que no passado servia como plataforma de embarque e desembarque da antiga estação, hoje, Museu de História Natural, retratam o descaso da concessionária. São, na verdade, dois vagões sem cobertura e sobre eles, lixo e formação de uma verdadeira capoeira. Culpa da prefeitura? Não, garante Paulo Roberto Borlachenco, diretor do Departamento de Patrimônio do município.

Ele disse que, através de seu departamento, da coordenadoria municipal da Defesa Civil, da qual é o responsável, e da assessoria jurídica da prefeitura, o município tem encaminhado seguidas notificações à administração da empresa em Curitiba, em conjunto com o Departamento de Vigilância Sanitária, sem que providências tenham sido tomadas. “A prefeitura tem feito a sua parte, realizando o trabalho de poda na área central. Entretanto, esse trabalho de remoção do lixo sobre os trilhos, compete à empresa”, relata Borlachenco.

E esta questão da precariedade do serviço de manutenção da via já é recorrente no município, visto que, há pouco mais de 2 anos, uma composição de carga da concessionária que transportava açúcar, saiu dos trilhos na passagem de nível entre os bairros Nova Esperança e Jardim Bandeirantes. Na ocasião, pelo menos dois vagões se desprenderam e descarrilaram por falta de sustentação dos trilhos, provocada pela passagem de águas de chuvas sob a via e por pouco não provocaram uma tragédia já que tombaram próximo às residências.

O município tem feito a sua parte para eliminar ou ao menos minimizar os riscos trazidos pela situação de abandono da malha ferroviária, vagões que apodrecem e servem como “vasos” em plena região central da cidade e imóveis com alto valor histórico mas deixados à mercê do tempo e esquecimento, como uma caixa d’água de ferro nas proximidades da Avenida 15 de Novembro. Não bastasse a precariedade dos dormentes que sustentam os trilhos nesse trecho, o capim que avança sobre eles às margens da via serve como chamariz para drogados e criminosos e potencializam as possibilidades de esconderijos, Basta caminhar pela via para se deparar com pequenos grupos consumindo drogas em plena luz do dia.

Fotos:

- "Vasos Ferroviários": bonitos, se não fossem perigosos;


- Ação do fogo e a fragilidade de sustentação dos trilhos;


- Capim seco, um convite às queimadas;

- Trem fantasma???

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Fonte: Ataide Cuqui
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 25/04/2015 11h05min

Hospital do Câncer de Londrina


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