"Novo" Verdão repete erros e perde invencibilidade em Campinas:Palmeiras Vai A Campinas e Perde Invencibilidade

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Palmeiras Vai A Campinas e Perde Invencibilidade

?Novo? Verdío repete erros e perde invencibilidade em Campinas Campinas (SP) - A tática prometia ser nova: Edmundo no banco, dois atacantes fixos na frente, mais disposiçío em campo. Entretanto, em mais uma busca do técnico Caio Jíºnior pela ?velocidade ideal?, o Palmeiras repetiu os erros das íºltimas rodadas e perdeu a sua invencibilidade no Campeonato Paulista. Na noite desta quarta-feira, o Verdío foi derrotado por 2 a 1 pela Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, pela quinta rodada do Estadual. O chileno Valdí­via esteve bem marcado, os atacantes Osmar e Cristiano nío demonstraram em campo a confiança depositada pela comissío técnica e, para piorar, nem o jovem Amaral aproveitou outra oportunidade entre os 11 iniciais. O primeiro tempo palmeirense é para se esquecer e a equipe sí apresentou um crescimento na etapa final, quando Caio (autor do gol alviverde) e Edmundo entraram em campo e deram maior movimentaçío ofensiva. Com a combinaçío de resultados, o Verdío deixa a zona de classificaçío para as semifinais do Paulistío. A equipe estaciona nos dez pontos, cai para o quinto lugar na tabela e é superada pelo Sío Caetano. A Ponte, que estreou o técnico Nelsinho Baptista, chega í  sua segunda vitíria na competiçío. A Macaca agora é a 12ª colocada, com sete pontos. Anderson Luiz e Finazzi, ambos em jogadas de contra-ataque, marcaram para os campineiros. Na príxima rodada, o time de Campinas vai a Sío Paulo, enfrentar a Ponte Preta, no sábado, na Rua javari. Enquanto isso, o Palmeiras tenta amenizar um princí­pio de crise para o clássico diante do Santos, í s 18h10 deste domingo, no Parque Antarctica. Se a idéia era dar maior velocidade ao Palmeiras, o técnico Caio Jíºnior deve ter ficado satisfeito com os instantes iniciais da partida. Era uma equipe mais disposta, vibrante e atuante, que nío lembrava a apatia do Verdío no empate com o Grêmio Barueri. Dininho chutou em cima da defesa logo no primeiro minuto, mas a melhor chance veio aos cinco. Michael foi ao ataque e cruzou na cabeça de Valdí­via, que tirou o lance do goleiro, mas mandou a bola para fora. Passada a euforia inicial, no entanto, o Alviverde voltou a apresentar os velhos problemas. O principal deles, a falha de ligaçío entre defesa e ataque, ficou visí­vel com a forte marcaçío exercida pela Ponte sobre Valdí­via. Restava as jogadas de bolas paradas para assustar. Aos 20, o chileno acabou derrubado por Ismael na entrada da área. Na cobrança da falta, Edmí­lson acertou a trave direita de Aranha. Michael pegou o rebote, mas emendou o chute para fora. A Ponte começava a gostar do jogo e o Palmeiras resolveu ajudar. A equipe do Parque Antarctica adiantou a marcaçío e isso foi fundamental para o esquema de contra-ataque armado por Nelsinho Baptista. Aos 36, a primeira chance da Macaca. O artilheiro Finazzi entrou na área driblando a marcaçío, ficou cara-a-cara com o goleiro Marcos e chutou, obrigando o camisa 1 palmeirense a fazer grande defesa. O alerta estava ligado e o gol dos campineiros saiu em jogada de contra-ataque. Apís roubo de bola da defesa, Anderson Luiz recebe passe e arrisca um chute de fora da área. A bola passa dentre as pernas de Francis e Marcos, com a visío encoberta, pula atrasado. A Ponte abria o marcador no Majestoso. Em menos de dois minutos, toda a supremacia do Verdío dentro de campo caiu por terra. O treinador adversário precisou de meio primeiro tempo para adaptar sua equipe í  tática do Palmeiras. Para aumentar o pesadelo verde, a defesa, setor elogiado por Caio Jíºnior, nío dava sinais de confiança e se perdia nos contra-ataques. Aos 41, Johnathan cruzou da direita e a bola sobrou para Finazzi na grande área. Livre de marcaçío, o artilheiro apenas finalizou sem chances para Marcos. Na volta do intervalo, Caio Jíºnior colocou Edmundo em campo, desfez o esquema com dois atacantes fixos e sacou o jovem Amaral, que mais uma vez nío agradou. O resultado foi rápido. Aos quatro, Pierre avançou em contra-ataque, apareceu na frente da área e arriscou o chute. Aranha foi obrigado a espalmar pela linha de fundo. Dois minutos depois, o Animal mostrou vontade. Arriscou outro chute de longe, mas desta vez a bola saiu pela linha de fundo. A Ponte deixou de lado a tática do contra-ataque e passou a chamar o Palmeiras para sua área. Como conseqí¼ência, a Macaca abusava das faltas para conter o desesperado adversário. Sorte para os campineiros que o Verdío continuava desperdiçando oportunidades. Aos 24, chegou ao cíºmulo de perder duas chances em um sí minuto. Primeiro foi Michael quem limpou a marcaçío e chutou para fora. Em seguida, Caio tentou cruzar, a bola pegou efeito e passou rente í  trave de Aranha. O fato de estar em vantagem no placar assustou os ponte-pretanos, que nío sabiam como segurar a vantagem. Junto com a pressío por mais uma vitíria, apareceram os erros da defesa e o oportunismo palmeirense. Aos 26, Edmundo tocou pelo alto, Cristiano dividiu a bola com o goleiro, mas mandou o lance para fora. A sorte sorriu para o Verdío aos 31. Apís cobrança de escanteio, a zaga da Ponte desviou errado e a bola sobrou para Caio, que emendou o chute de fora da área e diminuiu. Nos minutos finais, o Palmeiras foi ao ataque, mas já era tarde. Edmundo, responsável pela maioria das chances, ficou isolado contra a zaga ponte-pretana e pouco poderia produzir. í‰ o segundo jogo sem vitíria do Verdío, que sai da zona de classificaçío e vê o sinal de alerta ser ligado pelos lados do Parque Antarctica.

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Fonte: GazetaEsportiva.net
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 01/02/2007 08h59min

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