:Cartomante é condenado por enganar e extorquir cliente em Londrina

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Cartomante é condenado por enganar e extorquir cliente em Londrina

Um cartomante de Londrina, conhecido como Cláudio Roberto Vilarinho de Sousa, foi condenado nesta segunda-feira (22) a mais de oito anos em regime fechado por ter aplicado um golpe em uma mulher de 36 anos, que o procurou em março de 2017. A decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio, que concedeu o direito do réu responder em liberdade. Ele já era monitorado por uma tornozeleira eletrônica desde o início do processo. 

Quando foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência do caso, a vítima contou que conheceu Cláudio após a indicação de uma amiga. Como passava por problemas financeiros e pessoais, decidiu procurar a ajuda espiritual. Segundo o Ministério Público, o golpista, ao selar o acordo, "assumiu o compromisso que melhoraria a vida da cliente em todas as áreas e traria prosperidade, o que não aconteceu". 

As promessas seriam alcançadas por meio de um "banho", que custaria R$ 150 cada. O vínculo durou por oito meses, mas os resultados, conforme a mulher disse à Polícia Civil, nunca foram alcançados. A investigação apurou que ela teve um prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil tanto em dinheiro quanto bens próprios, como celulares e relógios.

Endividada, a jovem relatou ao cartomante que não tinha mais como pagar pelo trabalho. Foi então que, como descreve a denúncia do MP, Sousa exigiu mais R$ 1,5 mil para continuar com a atividade. Se a quantia não fosse repassada, a mulher poderia morrer. "Ele disse que eu ficaria na miséria se brincasse com santo", disse em depoimento.

A vítima conseguiu negociar o valor e reduzir a cobrança para R$ 900. Outra ameaça teria acontecido em outubro de 2017. "Para fortalecer as intimidações, Cláudio Vilarinho dizia constantemente que conhecia muita gente do mal", escreveu o promotor Ródney André Cessel.

O acusado nega as acusações. A defesa dele afirmou que só irá se manifestar assim que tiver conhecimento da íntegra da sentença. A Justiça também determinou que a mulher seja ressarcida em R$ 25 mil. No despacho, o magistrado inocentou ainda um outro suspeito de participar do esquema.

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Fonte: Bonde
Por: Redação
Data: 23/04/2019 12h33min

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