:Caso Daniel: Primeira testemunha a prestar depoimento recebeu ameaças de morte, diz advogado

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Caso Daniel: Primeira testemunha a prestar depoimento recebeu ameaças de morte, diz advogado

A primeira testemunha que prestou depoimento à Polícia Civil sobre a morte do jogador Daniel Freitasrecebeu ameaças de morte, segundo o advogado que a defende, Jacob Filho.

Nesta segunda-feira (19), o advogado esteve na Delegacia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para, segundo ele, entregar mensagens de áudio e de texto recebidas pela testemunha e pela mãe dela, com um alerta sobre as ameaças.

Em um áudio enviado no mesmo dia em que Edison Brittes Júnior, que confessou ter matado o jogador, foi preso, um amigo em comum entre a testemunha e Edison alerta que o jovem estava correndo perigo, segundo o advogado.

  • AMIGO DA TESTEMUNHA - "Foi um cara bandidão na casa do... lá, querendo saber de você. Aí ele mandou avisar que nem é pra você você voltar porque ele está atrás de você para te apagar".

 

A testemunha estava na casa da família Brittes, onde houve o crime. Dois dias depois da morte do jogador, a testemunha participou de um encontro entre Edison, a esposa Cristiana e a filha Alana Brittes, além de outros suspeitos pelo crime, em um shopping.

Segundo a polícia, neste encontro, Edison reuniu os envolvidos para combinar uma versão sobre o crime, que deveria ser mantida como um pacto. Ainda conforme a polícia, Edison afirmou que, se alguém rompesse a versão combinada, ficaria sabendo quem descumpriu o pacto.

 

Delegacia de São José dos Pinhais investiga caso da morte do jogador Daniel Freitas — Foto: Paola Manfroi/ RPC Curitiba

Uma das mensagens apresentada pela defesa nesta segunda-feira foi recebida pela mãe da testemunha, de acordo com o advogado.

  • AMIGO DA TESTEMUNHA - "Veio um amigo meu perguntar dele. Falaram que estavam atrás dele uns caras mais da pesada. Então, melhor ele ficar por aí mesmo".

 

O jovem, testemunha que recebeu as ameaças, está escondido em uma cidade fora do Paraná, segundo a defesa. "Ele está escondido, com muito medo, amedrontado, obviamente, porque se deparou com uma situação como essa", afirmou o advogado.

O G1 tenta contato com a defesa de Edison Brittes.

Sete pessoas foram presas: o empresário Edison Brittes, que confessou ter matado o jogador; Cristiana Brittes, esposa de Edison; a filha do casal Allana Brittes; e os suspeitos de participarem das agressões: Eduardo Purkote, Eduardo da Silva (namorado da prima de Cristiana Brittes), Ygor King e David Willian.

Daniel foi morto em 27 de outubro, após uma festa de aniversário de Alana Brittes, em São José dos Pinhais — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Morte do jogador

O corpo do jogador Daniel, de 24 anos, foi encontrado perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, no dia 27 de outubro. O órgão sexual do jogador foi mutilado no crime.

Segundo a polícia, Daniel foi morto depois de uma festa em comemoração ao aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes Júnior. A festa começou em uma casa noturna, em Curitiba, na sexta-feira (26), e terminou na manhã de sábado (27), na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais.

Edison Brittes Júnior confessou ter matado Daniel, e disse que cometeu o crime porque o jogador tentou estuprar a esposa, Cristiana Brittes. A Polícia Civil informou, depois de ouvir testemunhas, que não houve tentativa de estupro no caso.

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 20/11/2018 09h09min

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