:Invasão na Câmara deixa feridos e vereadores abandonam plenário; votação não deverá acontecer hoje

A invasão ao plenário da Câmara Municipal de Curitiba na manhã desta terça-feira (20) durante manifestação contra a votação do ‘pacotaço’ deixou servidores feridos. Entre eles, o servidor da Guarda Municipal João Carlos Filla que teve ferimentos na cabeça e precisou ser encaminhado pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) ao Hospital Cajuru. Outros quatro servidores precisaram de atendimento emergencial, mas sem gravidade. No início da tarde de hoje, o vereador Pier Petruzziello (PTB) informou que recebeu uma ligação do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), e que a a votação deverá ser adiada.

Segundo o que informou Pier à imprensa, o prefeito disse que tem como principal objetivo manter a integridade física de vereadores e do funcionalismo público. Por conta disso, não haveria clima para a votação do ‘pacotaço’ proposto pelo prefeito, que deverá ser adiado para outra data ainda a ser definida. Neste momento, os vereadores, de oposição e situação, estão reunidos para deliberarem quais serão os próximos passos a serem dados.

Vídeo da confusão

Um vídeo registrado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) mostra o momento em que a confusão teria iniciado – na escadaria da Casa. Não há detalhes sobre o que teria ocasionado os ferimentos nos servidores. Pelas imagens divulgadas ao vivo do local, os manifestantes avançaram pelas escadas e parte dos policiais recuou, enquanto outros usaram cassetetes para impedir que os servidores entrassem na Câmara Municipal.

Os servidores tomaram conta do plenário e, usando o microfone, pediram que a votação fosse suspensa até discussão com a categoria. Logo após a invasão, vereadores se reuniram na sala da presidência para deliberar os próximos passos. Houve bate-boca entre a vereadora Professora Josete (PT) e o líder da prefeitura na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Pier Petruzziello (PTB). A base aliada da prefeitura quer continuar a votação enquanto a oposição defende que o projeto seja retirado do regime de urgência.

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Fonte: Banda B
Por: Redação
Data: 20/06/2017 16h38min