:Deputados do Paraná gastaram R$ 19 milhões em verba de ressarcimento

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Deputados do Paraná gastaram R$ 19 milhões em verba de ressarcimento

Valor está além dos R$ 25 mil de salários brutos que eles recebem. 
Verba é paga com dinheiro público, que vem dos impostos.

Os deputados estaduais do Paraná têm, além dos próprios salários, uma verba mensal para gastar em despesas como aluguel de carro, combustível, alimentação, pesquisas de opinião, passagens e serviços de divulgação, entre outros. Tudo é pago com dinheiro dos impostos. Em 2016, foram gastos R$ 19 milhões.

Nesta segunda-feira (6), o secretário-chefe da Casa Civil, Valdir Rossini, esteve na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, para falar como o estado ajustou as contas em várias áreas. Ele também falou sobre prudência nos gastos com dinheiro público.

"Temos boas perspectivas para 2017 e estamos confiantes em atingir as nossas metas, mas mantemos os pés firmes no chão, cientes de que o reaquecimento da economia pode demorar mais do que desejávamos", declarou Valdir Rossoni.

Apesar da crise, os 54 deputados gastaram bem no ano passado. Fora os R$ 25 mil em salários brutos que recebem e do pagamento dos funcionários de cada gabinete, os deputados têm ainda a verba de ressarcimento, que é para as despesas de custeio.

A verba de ressarcimento funciona da seguinte maneira: os deputados gastam o dinheiro, apresentam as notas fiscais e têm a verba paga pela Alep, com o dinheiro do contribuinte. Ela é um dinheiro público que os parlamentares podem, mas não são obrigados a gastar.

A soma dos gastos dos 54 deputados, em 2016, chegou a R$ 19 milhões –  valor que é referente a quase tudo o que os parlamentares tinham direito a gastar, no ano passado, com a verba de ressarcimento.

Em um ano de economia em crise e de ajuste fiscal para alinhar as contas do estado, foram poucos os parlamentares que economizaram. A maioria gastou quase todos os  mais de R$ 377 mil, ou seja,  mais de R$ 31 mil por mês.

O que dizem os deputados
O deputado Márcio Nunes (PSC) liderou a lista dos que mais gastaram no ano passado. Foram R$ 0,13 abaixo do máximo permitido. "Todos os deputados têm essa verba e praticamente todos os deputados da Casa gastaram o valor, ou isso, ou muito próximo a isso", afirmou Márcio Nunes.

Ele justificou os gastos que teve no ano passado. "É combustível, é aluguel, são passagens, alimentação, tudo que faz parte do trabalho parlamentar do deputado que espera fazer um bom trabalho e um contato constante com a opinião pública".

O presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB) defendeu os gastos dos colegas. "Eu não vejo razão para fazermos uma cobrança tão intensa em razão desta matéria. Os deputados dão a sua contribuição inclusive na devolução dos recursos para o governo do estado – porque também é fruto da economia dos senhores deputados", explicou Ademar Traiano.

Quem gastou menos, em 2016, foi o deputado Raska Rodrigues (PV). Mesmo assim, foram R$ 274 mil.

"O fato de gastar R$ 274 mil, você fala assim "não, mas ainda é elevado? ", é elevado para a atividade parlamentar. É possível ainda reduzir? É possível buscar essa redução. Isso vai depender muito daquilo que o deputado faz. Se o deputado se envolve, se promove campanha, se apresenta projetos de lei, se faz audiências públicas. Se você corre o estado, a despesa é maior, se você não apresenta nenhum tipo de de trabalho que possa ter deslocamento, que não há necessidade do envolvimento e gastos, de promoção dessas campanhas, lógico, o gasto vai ser menor", ponderou Raska Rodrigues.

 

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 11/02/2017 12h30min

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