:Indicado de Trump ao Trabalho cai por contratação de imigrante ilegal

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Indicado de Trump ao Trabalho cai por contratação de imigrante ilegal

Andrew Puzder havia perdido apoio de sindicatos e de senadores republicanos

Trump e Puzder se cumprimentam ao sair de reunião em mansão do então presidente eleito - AP

WASHINGTON - O indicado a secretário de Trabalho pelo presidente Donald Trump desistiu de sua candidatura ao cargo após um escândalo. Andrew Puzder anunciou nesta quarta-feira que abdicou da função, dias após admitir que empregou uma imigrante ilegal para limpar sua casa. De acordo a CNN, senadores republicanos pediram a Trump que retirasse a nomeação de Puzder porque não dariam apoios suficientes para que ele assumisse o cargo.

"Após cuidadosas considerações e discussões com minha família, estou abdicando de minha nomeação", escreveu Puzder num comunicado, no qual não abordou a controvérsia, mas deu apoio ao presidente Trump e "sua equipe altamente qualificada".

Puzder seria sabatinado pela Comissão de Saúde e Serviços Públicos do Senado na quinta-feira. Bilionário e ex-CEO da corporação CKE, que controla as redes de fast food Carl "s Jr e Hardee "s, ele precisaria de 50 votos para ser garantido no cargo após sua sabatina. Os republicanos têm 52 assentos no Senado, mas, segundo fontes da CNN dentro do partido, vários senadores pretendiam votar contra ele.

"A minha esposa e eu empregamos uma faxineira durante alguns anos, nos quais eu não sabia que ela não estava autorizada a trabalhar legalmente nos EUA", alegou Puzder através de um comunicado nesta semana. "Quando eu tomei conhecimento do status dela, imediatamente cortei o vínculo com ela e ofereci assistência em sua legalização."

Puzder garante que ele e sua esposa pagaram integralmente os impostos retroativos na Califórnia sobre a contratação da faxineira, cujo período trabalhista ali durou cinco anos.

Criticado internamente, Puzder tem contra si uma série de outros rechaços, que incluem acusações de abuso doméstico contra uma ex-mulher. Ele é a favor da desregulamentação no que se refere ao pagamento de horas extras, afastamento do trabalho por motivo de doença e automação. Também é um dos maiores críticos de iniciativas pelo aumento do salário mínimo para US$ 15 em todo o país. Numa polêmica recente, Puzder criticou uma decisão do governo a favor de garantir o pagamento de hora extra para 4 milhões de trabalhadores assalariados. O setor no qual Puzder é especializado tem feito greves e campanhas nacionais pelo aumento.

— Trump estava fazendo um bom jogo na luta pela Presidência quando se referia a ajudar os trabalhadores e dar a eles mais oportunidades, mas com as indicações que fez, parece mais o contrário — criticou em dezembro Lee Saunders, presidente de um sindicato nacional de funcionários públicos.

Mesmo a revista conservadora "National Review" foi dura contra Puzder. Num editorial, a publicação condenou seu apoio a programas que favoreciam concessão de vistos a estrangeiros, em detrimento de trabalhadores americanos.

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Fonte: O Globo
Por: Redação
Data: 16/02/2017 08h54min

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