:Polêmica! Vereador é contra a criação de dia de combate à homofobia em Londrina

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Polêmica! Vereador é contra a criação de dia de combate à homofobia em Londrina

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Filipe Barros (PRB) acredita que "momento político do País irá contribuir para que o projeto fortaleça a desinformação sobre a teoria de gênero "

O vereador Guilherme Belinati (PP) quer instituir em Londrina um dia específico para combater a homofobia. O projeto de lei, atualmente com a tramitação suspensa por tempo indeterminado na Câmara, determina que a celebração ocorra no dia 17 de maio, "repetindo o que já fizeram 20 cidades do Brasil, como Curitiba e Maringá, que incluíram a data no calendário oficial de comemorações".

No início de setembro, o texto foi aprovado integralmente pela Comissão de Justiça, inclusive com assinatura dos cinco integrantes. Porém, o mesmo não aconteceu quando a matéria foi analisada na Comissão de Direitos Humanos, quase um mês depois. O vereador Filipe Barros (PRB) votou contrariamente por acreditar que "a instituição do Dia Municipal contra a Homofobia pode ter efeitos diversos dos esperados pelo proponente, fazendo com que se acentue os casos de doutrinação ideológica contra crianças e adolescentes em nossa cidade".

Apesar de repudiar "a violência contra qualquer ser humano, independentemente de cor, credo, classe e orientação sexual", Barros entendeu que "o momento político que o país se encontra contribuirá para que o referido projeto apenas fortaleça a desinformação criada sobre a "teoria de gênero ". O vereador ressaltou que "o triste quadro de violência pública contra todos os brasileiros só se reverterá no dia que houver forte investimento nas forças de segurança do nosso país".

Para o parlamentar do PRB, "nos últimos anos, foi amplamente a concepção errônea de que a "teoria de gênero " seria única maneira de explicar a diversidade sexual humana, fato que não é verdadeiro. É comum encontrar pais e professores relatando casos de imposição da propaganda da "desconstrução de gênero " ou da "heteronormatividade " para crianças em instituições de ensino sem o consentimento dos familiares, violando frontalmente tratados de direitos humanos que o Brasil é signatário".

Na justificativa, Guilherme Belinati elencou dados de violência contra homossexuais da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Segundo o levantamento incluído no texto, o número de denúncias cresceu 166% de 2011 para 2012, saltando de 1.159 para 3.084 registros. "Não quero confrontar os cristãos. Eu sou a favor da vida e acho que cada cidadão, desde que não infrinja a lei, é livre para gostar e fazer o que quiser", disse o vereador. Ele argumentou que interrompeu a tramitação "porque o projeto requer muita atenção e discussão. Como a Câmara passava por votações agitadas, resolvi tira-lo de pauta".

Conforme Belinati, "a essência da proposta é defender a vida. Eu sou contra qualquer tipo de racismo e violência, ainda mais se for gratuita. Não acho certo alguém apanhar ou morrer por ter um gosto diferente do meu, por ter a pele de outra cor ou até mesmo ter ideias políticas diferentes das minhas. A vida tem que ser respeitada e valorizada", concluiu o pepista.

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Fonte: Folha de Londrina
Por: Redação
Data: 20/10/2017 18h59min

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