:Em 81 anos, Câmara havia cassado o mandato de apenas um vereador

Em 81 anos, Câmara havia cassado o mandato de apenas um vereador - TV Na Rua CornelioDigital Em 81 anos, Câmara havia cassado o mandato de apenas um vereador - TVNaRua Cornelio Digital - Notícias, Eventos e Entretenimento
Em 81 anos, Câmara havia cassado o mandato de apenas um vereador

Neste domingo (15) a Câmara Municipal de Londrina realizou a sessão de julgamento terminaou com a cassação de mandato do vereador Emerson Petriv, o Boca Aberta (PR). De acordo com a denúncia, protocolada pela enfermeira e servidora pública Regina Amâncio, o vereador teria quebrado o decoro parlamentar ao pedir dinheiro nas redes sociais para o pagamento de multa eleitoral. Com o caso de Petriv, essa é a quarta vez, nos 81 anos da instituição, em que a Câmara Municipal instaura Comissão Processante (CP) contra um de seus integrantes.

O primeiro vereador londrinense a enfrentar este processo foi o radialista Paulo Sérgio Ferreira (que era do MDB, atual PMDB). A investigação se referia a suposto estelionato que teria sido cometido em Santa Catarina. Na sessão, que aconteceu no dia 8 de março de 1981, Ferreira acabou absolvido pelos demais parlamentares.

Já Orlando Bonilha (PR) foi cassado em 2008 por 18 votos. A acusação: cobrança de propina feita a empresários em troca da aprovação de projetos de lei. A base da denúncia foi a prisão, dias antes, do também vereador Henrique Barros com dinheiro supostamente oriundo de propina. Em depoimento, Barros indicou Bonilha como chefe de um esquema de corrupção existente na Câmara, no qual outros 11 parlamentares estariam envolvidos. O acusado renunciou ao cargo em março daquele ano, mas a Comissão seguiu com o processo e, no final, o vereador perdeu os seus direitos políticos por oito anos.

Em 2010, a acusação de ter contratado uma funcionária fantasma quase levou o mandato de Rodrigo Gouvea (PTC), o terceiro a passar por uma Comissão Processante. Mas, mesmo com o relatório final, que sugeria a cassação, os vereadores decidiram pela absolvição. Depois, a Comissão de Ética da Câmara Municipal impôs a Gouvea a suspensão do direito de uso da palavra no grande expediente.

Prefeitos
Além de vereadores, a Câmara Municipal de Londrina já cassou dois prefeitos ao longo de sua história. Em 22 de junho 2000, os legisladores municipais aprovaram a cassação do mandato de Antonio Belinati, à época do PFL, sob a acusação de ter usado dinheiro público em publicidade para divulgação pessoal. Por 14 votos a 6, os vereadores consideraram procedentes as denúncias sobre despesas publicitárias relativas à inauguração do Pronto Atendimento Infantil (PAI), ainda em 1999. Antes, prefeito já era acusado de comandar esquemas milionários de corrupção, além de ser, à época, alvo de ações no Ministério Público por desvios de dinheiro do orçamento municipal.

Doze anos depois, foi a vez de Barbosa Neto, então PDT, ter o seu mandato cassado. Após 12 horas de uma sessão tumultuada, foi aprovado, em 30 de julho de 2012, o relatório final da Comissão Processante, que acusava o prefeito de omissão e negligência. Foram 13 votos favoráveis, três abstenções, duas negativas e uma ausência. A acusação era sobre a contratação de vigilantes da empresa de segurança Cetronic, que teriam sido pagos com dinheiro da Prefeitura para trabalhar na rádio da família de Barbosa Neto.

Depois da cassação, o vice-prefeito, José Joaquim Ribeiro, que já havia se desentendido com Barbosa, renunciou ao cargo por envolvimento em um suposto esquema de pagamento de propina. O presidente da Câmara de vereadores daquela época, Gerson Araújo (PSDB), aceitou o desafio de assumir a função de prefeito até o fim daquele mandato.

Visualizações 174
Fonte: Paiquerê
Por: Redação
Data: 15/10/2017 18h15min

Hospital do Câncer de Londrina


CONTATO
[email protected]
[email protected]
(43)99920-1893



TV Na Rua / CornelioDigtal / BandDigital- 2006 - 2023