:Ibiporã lembra "Dia de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa"

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Ibiporã lembra "Dia de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa"

Palestra e passeata realizadas semana passada sensibilizaram munícipes sobre a existência da violência contra a pessoa idosa e a necessidade de não aceitá-la

Pelo segundo ano consecutivo Ibiporã se mobilizou para lembrar o "Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa", celebrado na última quinta-feira (15). A data foi instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa para criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitar esse tipo de caso como normal.

O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDI) e a Prefeitura Municipal, por meio da secretaria de Assistência Social, organizaram ações visando à sensibilização da comunidade sobre os tipos de violência contra o idoso e formas de combatê-la.

Na terça-feira (13) frequentadores do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) - Centro de Convivência do Idoso Abílio de Paula (CCI) e seus familiares participaram de uma palestra sobre a importância da data e as formas e o combate à violência contra o idoso. As temáticas foram abordadas pela psicóloga Jéssica Oliveira Cabrera e a assistente social Adriana Ramos, responsáveis pelo acompanhamento de idosos vítimas de violência no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

Na quarta-feira (14) pela manhã cerca de 100 pessoas, entre crianças, adolescentes e idosos atendidos pelo SCVF, o prefeito João Coloniezi, servidores da Assistência Social, representantes do CMDI e Associação de Capoeira da Região de Ibiporã (Acarei) participaram de uma passeata de conscientização. Munidos de faixas e cartazes, os participantes saíram do CCI em direção à Praça Pio XII, percorrendo a Avenida Paraná. Durante o trajeto eles entregaram panfletos à população com informações sobre as formas de violência aos quais os idosos são submetidos e como denunciá-las. Ao final, participaram de uma sessão de alongamento comandada por estagiários da Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (Serla) e de uma roda de capoeira. "Novamente queremos utilizar a data para chamar a atenção da população para um problema pouco falado, muitas vezes mascarado, mas que existe e não pode ser aceito como normal. Mesmo que seja somente uma suspeita, a população deve denunciar sempre que notar qualquer sinal de violência contra os idosos", orientou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, Tânia Patrícia Bernini.

Tânia enfatizou a importância de profissionais, familiares e cuidadores ficarem atentos à violência contra a pessoa idosa, pois nem sempre ela deixa marcas visíveis, ainda que seja constante. "Temos as violências visíveis, como é o caso das agressões físicas, e aquelas percebíveis por alterações de comportamento (manifestações de raiva, isolamento), autonegligência, sumiço de dinheiro", pontuou a presidente do CMDI.

A secretária de Assistência Social, Lívia Suguihiro, lembrou que os casos de exploração patrimonial são muito comuns. "Há famílias em que o idoso é o provedor, então ele acaba fazendo empréstimo, comprometendo a renda e a longo prazo isso vai fazendo com que as necessidades dele não sejam atendidas. O que percebemos é que muitos idosos se sentem na obrigação de ajudar os filhos, mesmo não tendo condições", observou a secretária.

Presente à passeata, a pensionista Maria Aparecida Feltrin, 70 anos, mora com a neta de 14 e assegura sempre ter sido respeitada por ela e os sete filhos. "A população está vivendo cada vez mais, e é nosso direito envelhecer com qualidade de vida e dignidade. Precisamos reconhecer nosso valor e reivindicar nossos direitos", enfatizou Maria Aparecida.

Acompanhamento

O Creas de Ibiporã acompanhou neste primeiro semestre 61 casos de violação de direitos dos idosos. Conforme a assistente social Adriana Ramos, mais da metade dos casos referem-se à negligência familiar, abandono e exploração financeira. "Quando as denúncias chegam acionamos a rede de serviços e também é feito um trabalho especial com as famílias, no sentido de serem mais pacientes e amorosas com os idosos. Em casos extremos são tomadas medidas de proteção e a institucionalização da vítima", explicou Adriana. 

O Estatuto do Idoso prevê que os casos de suspeita ou confirmação de violência contra os idosos sejam objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados, e que sejam obrigatoriamente comunicados a quaisquer dos seguintes órgãos, como: Conselho do Idoso, Ministério Público ou Delegacia de Polícia. Esses órgãos devem desencadear medidas protetivas e de responsabilização. 

Canais de denúncia 

- Disque 100;

- CREAS: 3178-0211;

- Disque Idoso Paraná: 0800 41 0001, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas;

- Disque-Denúncia: 181 (ligação gratuita, 24 horas por dia)

de Caroline Vicentini - Núcleo de Comunicação Social/PMI

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Fonte: Prefeitura de Ibiporã
Por: Redação
Data: 19/06/2017 11h37min

Hospital do Câncer de Londrina


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