:Tite admite ansiedade da Seleção e rebate fala de Miranda

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Tite admite ansiedade da Seleção e rebate fala de Miranda

A ansiedade e a reação tensa ao gol de empate da Suíça foram os principais problemas diagnosticados pelo técnico Tite no 1 a 1 da estreia da Seleção na Copa. Em entrevista coletiva após a partida, o treinador preferiu não dar destaque ao pedido de falta em Miranda no lance do gol de Steven Zuber.

Embora tenha opinado que houve empurrão do jogador suíço no lance, Tite discordou de um repórter que o questionou sobre falta de pressão à arbitragem. "O lance do Miranda é muito claro, muito limpo. E não estou aqui justificando o resultado, absolutamente não. É muito claro. Não é pouco. É muito. Mas há pessoas responsáveis que têm que trazer para si a conduta do jogo legal, do justo", ponderou.

Logo após o apito final, o zagueiro – que, apesar de ter sido empurrado, falhou na marcação a Zuber – declarou à TV Globo que "poderia assinalar mais o empurrão" se ele "valorizasse " mais o toque que recebeu. O treinador afirmou que, no vestiário, rebateu a declaração de Miranda. "A minha resposta foi "não ". "Absolutamente não ". Porque aí caracterizaria simulação. Não foi [marcada a falta]? Não foi. Mas eu não quero que simule, não. A responsabilidade vai pra quem é responsável por isso", declarou, em uma redundância que soou como pressão ao quarteto de juízes que vão trabalhar em Brasil e Costa Rica, na sexta, às 9h.

Faltou tranquilidade

Mas nem tudo foi arbitragem, até porque o outro lance questionado pela equipe brasileira – um suposto pênalti em Gabriel Jesus – foi praticamente descartado por Tite, que classificou a jogada como "de interpretação". O comandante da Seleção afirmou que ficou satisfeito com o rendimento do time em "dois terços" da partida. Segundo ele, o Brasil esteve bem até os 19 minutos, quando Philippe Coutinho abriu o placar, e voltou a jogar bem na segunda metade da etapa final. "Tivemos algumas partes em que oscilamos. Até o gol, o volume foi forte. E depois nos retraímos demais, o que não é o nosso normal. O Xhaka conseguia articular. No intervalo, corrigimos alguns posicionamentos, tentamos ter uma saída mais adiantada. Mas a Suíça conseguiu ser melhor a partir do gol", falou.

Para Tite, o Brasil não conseguiu reagir com tranquilidade ao gol sofrido. "A ansiedade bateu forte. Apressamos demais o jogo. A pressão e a grandeza [da estreia] se traduziram na finalização imprecisa. Quando apressa demais, o último movimento fica impreciso. Nós tivemos 20 finalizações, mas um número grande para fora", avaliou.

Na tentativa de minimizar o efeito da ansiedade nos jogadores, o treinador afirmou que até ele sentiu uma certa intranquilidade após o gol helvético. Ao ressaltar que a boa marcação suíça dificultou as finalizações, Tite admitiu que havia uma aflição para conseguir reverter o momento do jogo. "A vontade de vencer, de aflorar, de se soltar também bateu no técnico. E essa pressão associada às duas coisas", afirmou o comandante.

A ansiedade bateu forte. Apressamos demais o jogo
Tite, técnico do Brasil

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Fonte: Folhapress
Por: Redação
Data: 18/06/2018 12h13min

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