:Campos aprova nova receita do push

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Campos aprova nova receita do push

Destaque da etapa do Velopark admite que mudança foi fundamental para garantir o segundo pódio

SÃO PAULO – Principal nome da terceira etapa da Stock Car, ao subir duas vezes ao pódio em terceiro lugar e sair do autódromo do Velopark com o maior número de pontos (36) da rodada dupla, o paranaense Julio Campos aprovou a mudança no funcionamento do “push-to-pass”, sistema que aumenta a potência do motor durante as corridas. No traçado gaúcho, a abertura da borboleta passou de 60 para 80%, diminuindo em praticamente a metade o ganho em relação às etapas anteriores. Mais ainda: admitiu que ela foi fundamental para que repetisse na segunda bateria o resultado que já conquistara de forma inédita na mesma pista em 2015.

A novidade foi introduzida em caráter experimental já no primeiro treino livre da sexta-feira, dia em que Campos estabeleceu a volta mais rápida, e mantida nas duas provas do domingo, quando o piloto da Equipe Prati-Donaduzzi voltou a cravar a passagem mais veloz da corrida 1. “As ultrapassagens ficaram mais difíceis, o que torna tudo mais interessante para nós. Agora, temos de ser mais agressivos para conclui-las”, justificou. “Acho que esse formato deve ser mantido”, defendeu.

Campos deu um salto enorme na classificação, passando da 9ª para a 4ª colocação. Mas foi obrigado a “suar sangue” para resistir à feroz perseguição movida por Felipe Fraga e Átila Abreu em cada prova debaixo de calor fortíssimo – a diferença para ambos na linha de chegada foi de somente dois décimos. E reconhece que a redução da carga do “push” – que até então permitia que um piloto ultrapassasse com tranquilidade até quatro carros numa reta - jogou a seu favor. “Não mudaria nada contra o Fraga, porque eu tinha push para me defender dele. Mas contra o Átila, quando eu já estava zerado, teria sido impossível segurá-lo com a antiga abertura da borboleta.”

O diretor-técnico da Equipe Prati-Donaduzzi segue a mesma linha de Campos. “Acho que a organização da Stock Car e a CBA encontraram o equilíbrio em termos de potência. É um pouco difícil acertar em todas as pistas para o push não ficar tão artificial. Acho que isso ficou claro na briga do Julio com o Átila. Se um piloto tiver o carro um pouquinho melhor de chão, fazendo as curvas mais rápidas, consegue compensar o push do adversário e disputar aas frenagens. O Átila tentou várias vezes colocar o carro de lado, mas o Julio saía melhor das curvas. A dinâmica das corridas ficou diferente e deu mais emoção às ultrapassagens, sem aquela coisa chata de o cara dar o push, tirar o carro e passar um monte de gente. Com certeza, a tendência é que a temporada seja nesse caminho”, aplaudiu Rodolpho Mattheis.

Depois do ótimo fim de semana no Rio Grande do Sul, a Prati-Donaduzzi assumiu a terceira posição no campeonato de equipes. A próxima etapa será realizada dia 6 de maio em Londrina. Apesar das curvas mais velozes e dos trechos em subida e descida, o que complica as freadas, o traçado do norte paranaense tem similaridades com o Velopark. “Ambas as pistas têm duas retas, mas as de Londrina são mais longas. Acho que estamos na trilha certa para colher mais um bom resultado”, concluiu Mattheis.

 

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Fonte: Assessoria
Por: Redação
Data: 25/04/2018 13h12min

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