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Estácio anuncia  "demissão em massa " de professores, diz sindicato

Grupo de ensino superior confirma desligamentos, mas não informa o número. SinproRio fala em cerca de 1 mil demissões em todo o país.

Fachada da Faculdade Estácio em Natal, no Rio Grande do Norte (Foto: Fachada da Faculdade Estácio em Natal, no Rio Grande do Norte)

O grupo de ensino superior Estácio promoveu nesta semana uma "demissão em massa" no seu quadro de professores, segundo o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (SinproRio). Em comunicado divulgado, a Estácio confirmou a "reorganização em sua base de docentes", mas questionada pelo G1, não informou o número de demissões.

Segundo o presidente do SinproRio, Oswaldo Teles, os cortes surpreenderam uma vez que a demissão em massa não foi sinalizada para sindicato. “A informação que ainda não é oficial é que esses números estão em torno de 1 mil, mas é no Brasil inteiro, não só no Rio de Janeiro. Mas ainda não sabemos oficialmente os números”, diz.

Segundo o colunista do O Globo, Lauro Jardim, a Estácio dedidiu demitir 1,2 mil professores de forma a já se valer dos novos parâmetros permitidos pela reforma trabalhista para contratações.

A Estácio informou que vai criar um “cadastro de reserva” de professores para “atender possíveis demandas”, mas nega que as pessoas que foram demitidas serão recontratadas em novo esquema de trabalho.

"O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres, de acordo com as evoluções curriculares. É importante ressaltar que todos os profissionais que vierem a integrar o quadro da Estácio serão contratados pelo regime CLT", informou a empresa no comunicado, acrescentando que o objetivo da medida é "manter a sustentabilidade da instituição".

Sobre a informação de que a demissão atingiria 1,2 mil pessoas, a assessoria da imprensa da Estácio disse ao G1 que esse número “é especulativo”, mas que a empresa mantém a posição de não divulgar a quantidade exata de desligamentos.

Corte de cerca de 10% do quadro

A Estácio informa empregar hoje cerca de 10 mil docentes em instituições em 23 estados e no Distrito Federal. Ou seja, as demissões podem representar um corte de 10% do quadro de professores.

“10% é uma demissão monstruosa, e o número [1 mil] é monstruoso”, afirma o presidente do sindicato. Ele estima que no Rio, principal área de atuação da Estácio, as demissões representem cerca de metade do total.

“Hoje nós estamos recebendo telefonemas de vários professores que foram demitidos. Alguns estão recebendo comunicado por e-mail. Outros estão dizendo que foram aplicar prova e chegando lá foram chamados para ir no departamento pessoal” - Oswaldo Teles, presidente do SinproRio.

O sindicato informou que está tentando agendar para até esta quinta-feira (7) uma reunião com a diretoria da Estácio para levantar mais detalhes e convocou a categoria para uma assembleia de emergência às 10h desta quinta na sede do sindicato, no Rio de Janeiro, para discutir a questão e orientar os profissionais demitidos.

“Vamos questionar isso, até para tentar reverter o quadro”, afirma Teles, destacando que o Ministério Público do Trabalho também já entrou em contato com a Estácio e abriu um procedimento para investigar a aplicação da reforma trabalhista na empresa.

Teles disse não ter informações sobre possível recontratação dos demitidos sob um regime diferente de trabalho, mas destacou que a atual convenção da categoria é válida até o final de março.

“Não podem pagar menos que o piso. Qualquer contratação terá que estar dentro dos parâmetros da convenção em vigor", acrescenta.

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 07/12/2017 00h58min

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