:Afegão se torna o 1º refugiado medalhista em Mundiais Paralímpicos

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Afegão se torna o 1º refugiado medalhista em Mundiais Paralímpicos

O Mundial Paralímpico de Natação do México reservou um momento emblemático para o esporte. Competindo na classe S5, a mesma do brasileiro Daniel Dias, Mohammad Abas Karimi conquistou a prata nos 50m borboleta no último fim de semana. Nascido no Afeganistão, o jovem nadador é o primeiro refugiado e conseguir uma medalha em um Mundial Paralímpico. Em meio às diversas guerras afegãs, Mohammad deixou o seu país em 2016, morando desde então na casa da família de um amigo de Oregon, Estados Unidos. Feliz com a conquista no esporte e a vitória na vida, o atleta ainda sonha ver sua nação em paz um dia.

- Nasci em Cabul e me mudei de lá no ano passado. Não há segurança para se viver no Afeganistão. São muitas guerras. Minha família ainda está lá. Gostaria que todos se mudassem de lá também, mas no momento não é possível. Espero muito que o Afeganistão se torne um país seguro um dia. Enquanto isso não acontece, torço muito para que os meus compatriotas se livrem da violência - disse o nadador de 20 anos.

Ainda tímido para entrevistas, Mohammad Abas Karimi já era nadador no Afeganistão. Seu irmão mais velho é dono de um clube com piscina, o que contribuiu para que tomasse contato com o esporte desde cedo. A partir da adolescência, o atleta passou a ser treinado por um dos principais especialistas em natação do seu país, passando a competir em alto rendimento. Nos Estados Unidos, Mohammad mantém uma rotina de dez treinos semanais.

- Sempre me senti muito bem na água e tomei gosto pela natação. Espero crescer no esporte, acho que essa medalha pode abrir muitas portas. Sei que tenho um longo caminho a percorrer, mas estou disposto a me esforçar ao máximo para chegar onde quero. Minha meta agora é estar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 - destacou.

Mantendo sempre os pés no chão, Mohammad afirma que ter se tornado um atleta paralímpico de ponta já foi uma grande conquista.

- Essa medalha me deixou muito feliz, mesmo porque é o meu primeiro Mundial. Estar aqui já é uma vitória e eu vou guardar para sempre esse momento - concluiu o nadador, que ficou em sétimo na final dos 50m costas S5 nesta segunda, com o tempo de 44s80.

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Fonte: Oficina da Net
Por: Redação
Data: 05/12/2017 13h23min

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