:Após recuo do governo, sindicatos debatem possibilidade de encerramento da greve

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Após recuo do governo, sindicatos debatem possibilidade de encerramento da greve

Depois que o governo do Paraná sinalizou com a possibilidade em voltar atrás e retirar a emenda 43 do projeto que revogava a data-base do funcionalismo público, sindicatos das categorias que já haviam aprovado a greve, como policiais civis, professores estaduais e docentes de universidades, devem debater a novidade nos próximos dias. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, informou que o órgão vai discutir os resultados da reunião com o governo em uma assembleia convocada para o próximo sábado (22), em Curitiba. O local ainda não foi divulgado. A categoria está em greve deste a última segunda-feira (17) em boa parte do Paraná. 


O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina (Sindipol), Michel Franco, não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto. Investigadores paralisaram as atividades no Estado no começo da semana. Apenas serviços essenciais, como registro de flagrantes e presença em locais de homicídios, foram mantidos. A lavratura de boletins de ocorrência, por exemplo, permanece interrompida. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol-PR) emitiu nota apoiando o movimento. Uma possível adesão só será discutida na semana que vem. 

O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da Universidade Estadual de Londrina (Assuel), Adão Brasilino, informou que, apesar da proposta apresentada pelo governo estadual, a paralisação seguirá até a próxima segunda-feira (24), quando uma nova assembleia será convocada. "Recebemos a notícia da possível suspensão do encaminhamento do projeto por telefone." 

Segundo Brasilino, o final de semana será reservado para que o setor jurídico do sindicato analise a questão. Os encontros estão marcados pela manhã no auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA) e à tarde no Hospital Universitário (HU). 

Quem também concordou com a aprovação da greve por tempo indeterminado foram os professores da UEL. No entanto, o vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Nilson Magnanin Filho, comentou que a noticia que veio após a reunião no Palácio Iguaçu pode afetar os rumos do movimento futuramente. O comando de greve da UEL deve se reunir a partir das 18h desta quinta-feira para deliberar sobre a questão. 

"É bem provável que realizemos novas reuniões para discutir o fato", disse. Ele também confirmou que as assembleias de docentes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), programadas para a tarde desta quinta-feira, podem sofrer alterações nas decisões finais. 

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Fonte: Mariana Franco Ramos/Grupo Folha
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 20/10/2016 20h55min

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