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Intenção de consumo dos paranaenses sobe 10%

Apesar da redução de 1,3% ante o mês de junho, confiança do consumidor está melhor do que em julho de 2016

jul/17 

Paraná 

Variação Mensal 

Variação Anual  

Nacional 

Variação Mensal 

Variação Anual

  

(Em pontos) 

% 

% 

(Em pontos) 

% 

%

Emprego Atual

110,2

1,4

-0,3

107,5

0,3

6,9

Perspectiva Profissional

82,0

8,9

-2,3

95,5

-1,1

2,1

Renda Atual

150,9

-2,5

-3,4

90,5

0,1

6,5

Acesso ao crédito

75,7

1,4

12,3

70,4

1,5

11,2

Nível de Consumo Atual

67,5

0,7

20,0

54,6

1,8

24,2

Perspectiva de Consumo

57,1

-15,1

53,3

70,7

-0,2

32,4

Momento para Duráveis

87,0

-4,8

21,1

51,7

-0,1

25,8

Índice

90,1

-1,3

10,2

77,3

0,2

12,2

        A confiança das famílias paranaenses, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), apresentou queda de 1,3% em julho com relação ao mês anterior. Porém, na comparação com julho de 2016, houve melhora de 10,2%.

        A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) marca 90,1 pontos no Paraná e está acima da média nacional, que ficou em 77,3 neste mês. Apesar da melhora do indicador, em parte por causa dos esforços do governo para incentivar o aumento do consumo com a liberação das contas inativas do FGTS, a ICF ainda não conseguiu atingir a pontuação ideal, acima de 100 pontos, limitados a 200 pontos, e por isso é considerada negativa.

Consumo

        A perspectiva de consumo, um dos principais pontos avaliados pela ICF, vem apresentando altas expressivas desde setembro de 2016 e apontou 53,3% de retomada em julho ante o mesmo mês do ano anterior. Comparada a junho, no entanto, a diferença é negativa em 15,1%. Os dados nacionais mostram alta de 32,4% neste componente com relação a julho de 2016 e queda de 0,2% na comparação com junho. O nível de consumo atual também se mostra superior a julho do ano passado em 20%, com uma tímida elevação de 0,7% sobre junho.

       A instabilidade política e econômica tem feito muitos paranaenses adiarem a compra de bens duráveis, fato evidenciado pela queda de 4,8% deste item em relação a junho. Mesmo assim, o momento para a aquisição de bens de maior valor ainda é mais favorável do que era em julho de 2016, tanto que  este tópico teve alta de 21,1% na comparação com julho do ano passado.

                       Mercado de trabalho

      A perspectiva profissional, que trata a esperança de melhora salarial ou de cargo, mostra crescimento mensal de 8,9% e queda na variação anual de 2,3%. O componente renda atual foi afetado de forma negativa, com queda de 2,5% na comparação com junho e diminuição de 3,4% ante julho de 2016.

Variações entre as faixas de renda

        A pesquisa mostra que a confiança do consumidor de maior renda tem sido mais impactada pela atual conjuntura do país. Enquanto nas famílias com renda de até dez salários mínimos a perspectiva profissional cresceu 9,8% em julho na comparação com junho, nas famílias com rendimentos superiores, esse quesito aumentou apenas 5,7%.

      Observa-se ainda que as classes A e B reduziram em 5,3% as compras a prazo, enquanto as classes C, D e E ampliaram a procura por crédito em 2,8%. O momento para compra de bens duráveis caiu 8% entre os paranaenses com renda acima de dez salários mínimos e reduziu 4% entre aqueles que ganham menos.

      Por outro lado, a renda atual das classes C, D e E caiu 2,5% em julho, enquanto nas classes A e B, este quesito aumentou 1,5%. Como reflexo disso, o nível de consumo atual entre os consumidores que ganham até dez salários mínimos reduziu 1,5%. Já entre as famílias mais abastadas, o consumo atual subiu 10,4%.

 

Componentes da ICF em pontos/meses de Julh

Julho 

ICF

Situação no Emprego

Perspectiva Profissional

Renda atual

Acesso ao Crédito

Consumo atual

Perspectiva de Consumo

Bens duráveis

2010

117,3

110,0

111,6

118,6

129,6

114,2

110,8

126,4

2011

135,5

137,5

104,5

150,4

159,8

115,1

105,9

175,3

2012

147,2

145,6

105,6

157,5

167,2

122,0

154,4

178,4

2013

142,3

147,5

90,0

163,2

156,8

116,8

149,0

173,2

2014

132,5

141,8

94,0

162,3

147,5

110,8

121,7

149,8

2015

95,5

119,4

83,9

160,3

89,6

76,7

44,8

93,8

2016

80,9

110,5

83,9

156,0

66,4

54,1

26,7

68,6

2017

91,3

108,6

90,1

150,9

75,7

67,5

57,1

87

 

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Fonte: Fecomércio
Por: Redação
Data: 24/07/2017 16h55min

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