:Danielle Winits e André Gonçalves trazem à Londrina peça sobre Marilyn Monroe

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Danielle Winits e André Gonçalves trazem à Londrina peça sobre Marilyn Monroe

Casados na vida real, Danielle Winits e André Gonçalves sobem juntos ao palco no último trabalho de Marília Pêra como diretora, "Depois do Amor - Um encontro com Marilyn Monroe". O projeto já passou por 19 cidades brasileiras, sempre com grande sucesso de público e crítica, e agora passa por Cascavel, Londrina e Maringá, no Paraná e em Itajaí e Florianópolis, em Santa Catarina. 

Em Londrina, a apresentação será no próximo sábado (18), às 21h, no Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 670). Os ingressos estão à venda por R$ 70 (inteira), R$35 (meia) e R$ 49 (cartão Disk Ingressos) e podem ser adquiridos online no site Disk Ingressos, ou nos pontos de venda (Pátio San Miguel, Óticas Diniz e Loja Mundo Verde). 

A trama de Depois do Amor retorna ao ano de 1962 e aos bastidores do filme "Something’s got to give", produção estrelada por Marilyn Monroe e interrompida em virtude de sua morte, no mês de agosto do mesmo ano, aos 36 anos. 

Nos primeiros 16 dias, a atriz, vivida na peça por Danielle Winits, não apareceu no set de filmagem alegando uma sucessão de enfermidades. Quando finalmente decidiu trabalhar estava mais magra e foi preciso ajustar todo o seu figurino, que havia sido encomendado por ela ao famoso estilista Jean Louis. 

Margot Taylor, vivida por André Gonçalves, foi designada para a tarefa, e encontrou a atriz em sua nova casa. Assistente do estilista, ela era também velha conhecida da sexy symbol. Elas se tornaram amigas em 1952, nos bastidores de uma filmagem. Na época, Margot era namorada de Joe DiMaggio, que ao colocar os olhos em Marilyn, rompeu com ela e viveu um casamento de nove meses com a atriz. Dez anos depois, a vida se encarregou de colocar as duas frente a frente para um acerto de contas. 


Enquanto experimenta os belos vestidos, Marilyn e Margot conversam sobre o passado, os amores e as alegrias, relembrando fatos engraçados, aflições e vislumbrando um futuro, que a Deusa do cinema não teve tempo para viver. Depois do Amor poderia ser definido como um estudo da alma feminina, mas pode ser mais que isso. 

Em cena, um dos maiores mitos da feminilidade do século XX: Marilyn Monroe, a mais absoluta encarnação do glamour, da feminilidade e da carência afetiva e Margot, uma mulher comum. Apesar das diferenças abissais entre os dois mundos, perceptíveis de imediato, a mesma prisão as aproxima: a dificuldade de se afirmar com autonomia em um mundo controlado pelos homens e a impossibilidade de encarar a vida sem afeto. 

Escrito por Fernando Duarte, o projeto marca mais uma parceria entre o jovem autor e Marília, que faleceu no dia da estreia nacional da peça, no teatro Amazonas, no dia 05 de dezembro de 2015. Autor e diretora já haviam trabalhado juntos no sucesso "Callas", ambos uma realização da NOVE Produções Culturais. Danielle Winits, aclamada no papel de Marilyn pela crítica, está em cartaz com a peça desde dezembro de 2015. 

Sobre a Montagem 

A grande dama dos palcos, da televisão e do cinema, Marília Pêra, passou os últimos dois meses de vida fazendo aquilo que mais amava, exercendo o seu ofício. Apesar da saúde fragilizada, ela abriu as portas de sua casa no Rio de Janeiro e recebeu elenco e equipe do espetáculo. Foram dois meses de ensaios, das 15h às 19h. Marília trabalhou até poucos dias antes de falecer. A estreia do espetáculo aconteceu em Manaus no histórico teatro Amazonas no dia 05 de dezembro de 2015, mesmo dia do falecimento da genial atriz. 

Depois do Amor marca mais uma parceria entre Fernando Duarte e Marília Pêra. Eles se conheceram nos bastidores de uma produção, quando Fernando era contrarregra e camareiro em um espetáculo dirigido por Marília. Sempre estimulado pela veterana, o autor mergulhou no universo da dramaturgia. Em 2013, a atriz dirigiu "Callas", escrito para comemorar os 90 anos da cantora lírica Maria Callas, e agora Depois do Amor, uma homenagem os 90 anos de Marilyn Monroe. 

Sobre Marilyn Monroe 

A simples menção ao nome Marilyn Monroe desperta o imaginário de muitas formas. Para alguns, sugere o padrão absoluto da sensualidade feminina. Beleza. Graça. Sofisticação. Para outros, vem à mente insegurança. Infelicidade. Tragédia. Mas para apreciar a vida complexa e fascinante dessa mulher enigmática é preciso deixar de lado quaisquer noções preconcebidas sobre ela, tarefa, com certeza, difícil, considerando o seu status de iconoclasta. Foi uma pessoa que superou dificuldades aparentemente intransponíveis para tornar-se não só respeitada e adorada, mas também, para muitos, a maior estrela de cinema do mundo. Embora grande parte de sua vida tenha sido dedicada a construir e manter sua carreira, na intimidade Marilyn buscava a estabilidade subtendida na ideia de um núcleo familiar. Infelizmente para ela, essa promessa não se cumpriu. 

Talvez a verdadeira história de Marilyn gire em torno de algo, que ela, em seus melhores momentos possuía em abundância: a esperança. Acreditava que tudo era possível. Era mais que apenas uma atriz famosa. Foi uma alma vulnerável, um espírito generoso e um soldado corajoso na devastadora batalha com a própria mente. 

Dizer que nenhuma outra atriz vendeu tanto quanto ela, nem começa a explicar a importância que teve para o mundo do cinema. Ainda hoje é vista nas vitrines da vida como uma referência que nunca sai de moda. No entanto, por trás do sorriso fotogênico, era uma pessoa frágil e vulnerável, tinha uma combinação de esplendor e anseio que a destacava. Longe dos holofotes, sem a maquiagem que a transformava no mito Marilyn Monroe, às vezes, passava despercebida. Era uma mulher muito simples e amada pelas pessoas de seu circulo mais próximo. E é justamente esse lado menos conhecido, o lado mais humano que o espetáculo pretende mostrar. Cinquenta e três anos após sua morte, ainda é capaz de fascinar e inspirar. A Marilyn viva promoveu um caso de amor com o mundo e, morta, provocou uma espécie de necrofilia em massa. Sim, teve e mantém a espantosa fama que tantos almejam - mas, além disso, tinha uma incrível doçura que tocava a todos. 

Depois do Amor revela esta outra Marilyn: mulher, elegante, sofisticada, muito complexa, séria, mas também, extremamente divertida e inteligente. A mulher por trás do mito, mais humana e certamente ainda mais fascinante.

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Fonte: Bonde
Por: Redação
Data: 17/03/2017 16h57min

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