: Cartilha do MEC com dicas sobre sexo distribuída para meninas de 9 anos revolta população procopense

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 Cartilha do MEC com dicas sobre sexo distribuída para meninas de 9 anos revolta população procopense

“Acho que não só a minha família, mas muitos procopenses também estão revoltados com a Cartilha da Saúde da Adolescente que está sendo distribuída nas escolas. Para que uma criança de nove anos precisa saber sobre sexo antes do casamento, sobre pílula do dia seguinte, como usar camisinha?”

E assim que um jovem procopense, usuário de uma rede social, questionou na tarde de quinta feira (16), a CARDENETA DE SAÚDE DA ADOLESCENTE, distribuída pelo Ministério da Saúde nas escolas da rede pública de ensino de Cornélio Procópio.

Os técnicos do Governo Federal, em sua maioria membros do Partido dos Trabalhadores (PT), defendem que se trata de uma ação de educação em saúde para adolescentes e jovens. A “caderneta” possui duas versões, sendo uma específica para os meninos e outra voltada para as meninas.  Ela estimula, práticas de prevenção e autocuidado em várias áreas.

O objetivo é esclarecer dúvidas comuns aos adolescentes nesta fase de mudanças no corpo e no comportamento, auxiliando pais, professores e profissionais da saúde no processo de orientação. Temas como saúde sexual e reprodutiva, com a evolução do corpo da infância à vida adulta, puberdade, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DST) são abordados, informa o Governo Federal.

O que a população procopense questiona, é o fato de a tal caderneta ter sido distribuída para crianças de nove anos, quando a adolescência no Brasil culturalmente começa ao se completar 13 anos e termina aos 18, conforme ditam os especialistas, ao contrário do que pensa os técnicos do Governo Federal, que dizem que este período na vida do jovem começa aos 10 anos de idade.

O comentário postado na rede social teve repercussão imediata, uma sexóloga e orientadora sexual declarou: “Caso seja verdade, devo dizer que como o próprio nome da cartilha está intitulado, esse material deveria ser distribuído para adolescentes do Ensino Fundamental II e não crianças do Ensino Fundamental I. Com crianças a abordagem do tema é outra. Acho louvável a intenção, a conscientização é sempre necessária, mas penso que esta não seria a melhor forma de fazê-la. Lamentável”.

Um pai registrou a sua indignação : “Estamos diante de um caso de polícia...".

Muitos questionaram a administração municipal sobre a distribuição da cartilha nas escolas, a qual foi defendida por outros que relataram se tratar de uma decisão do MEC, mas um usuário da rede social fez o seguinte interrogação: “Só uma dúvida, mesmo sendo distribuído pelo MEC, a responsável pela educação no município não poderia ter questionado a faixa etária que apreciaria a cartilha?”, levantando a hipótese que o conteúdo do material não foi analisado como deveria ser.

A realidade é que muitas crianças de nove anos de idade chegaram em casa com a cartilha nas mãos, que segundo relatos, é de péssimo gosto, com imagens impróprias, indignando seus familiares e tal situação deve ser questionada, cabendo os responsáveis se pronunciarem sobre o fato.

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Fonte: Anuncifacil
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 18/04/2015 09h28min

Hospital do Câncer de Londrina


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